Maria Monica Vieira Caetano O’Neill (1950 - ), nasceu em 17 de janeiro de 1950, no Rio de Janeiro, (RJ). Iniciou seus estudos no Colégio Notre Dame, posteriormente transferiu-se para o recém-inaugurado Colégio Estadual André Maurois, de orientação progressista e que tinha como diretora a educadora Henriette Amado. Graduada em Geografia (Licenciatura e Bacharelado) na Pontifícia Universidade Católica – PUC-Rio (1975), ingressou no IBGE em 1978 como geógrafa júnior. Sua formação acadêmica se completou com o Mestrado (1983) e o Doutorado (2004) em Geografia, na Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Profissionalmente fez estágio na Maison de la Geographie, França e no IBGE. Participou de projetos institucionais tais como, Geografia do Brasil – Regiões Nordeste, Sudeste, Norte e Centro-Oeste; Atlas Nacional do Brasil – 1987-1990 (em coautoria); Comissão Editorial do Anuário Estatístico do Brasil; Diagnóstico Ambiental da Amazônia Legal; elaboração do tema Deslocamento para Trabalho e Estudo, para o Censo Demográfico 2022 e acompanhamento dos resultados da coleta, na divulgação temática no Grupo de Trabalho do Censo 2022, (2018/2023). Como titular, ocupou os cargos de Gerente da Regionalização e Tipologias do Território, de chefe da Divisão de Estudos Setoriais e Regionais, da Divisão de Estudos Urbanos, entre outros. Atuou em comissões, grupos de trabalho e seminários para tratar de questões institucionais e temas ligados a área geográfica. Em atividade na data da entrevista.
Ficha técnica
Nome: Maria Monica Vieira Caetano O’Neill
Área de Atividade: Geografia
Depoimento realizado no contexto do Projeto de História Oral. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE
Data: 10/10/2023
Local da gravação: entrevista realizada através de reunião on-line
Duração: 111 minutos
Dados biográficos
Nome completo: Maria Monica Vieira Caetano O’Neill
Nascimento: Rio de Janeiro (RJ) – 17 /01/1950
Data de entrada no IBGE: 23 de maio de 1978
Data de saída ou aposentadoria: em atividade na data da entrevista
Formação ou cargo: geógrafa
Principais atividades: modernização da agricultura brasileira; indicadores e mapeamento do Censo agropecuário; zoneamento ecológico-econômico; geopolítica mundial; atlas temáticos; gestão ambiental
Assuntos
- geografia quantitativa;
- Atlas Nacional do Brasil Milton Santos;
- recursos naturais;
- meio ambiente;
- geografia urbana;
- segregação urbana nos condomínios fechados;
- Plano de Cargos, Carreiras e Salários;
- treinamento;
- arranjos populacionais;
- concentrações urbanas;
- migração;
- diversidade espacial;
- regionalização;
- divisão regional;
- divisão urbano-regional;
- espaços rurais-urbanos;
- acessibilidade rural;
- matriz de insumo-produto;
- mapeamento
- análise espacial;
- recortes territoriais;
- pesquisas domiciliares;
- Anuário Estatístico do Brasil (AEB);
- Diagnóstico da Amazônia Legal;
- distribuição populacional;
- arco de desmatamento da Amazônia;
- Programa sua natureza;
- aglomerados subnormais;
- Censo demográfico 2022;
- deslocamento trabalho-estudo;
- mobilidade;
- treinamento;
- teletrabalho;
- setor censitário;
- Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE);
- regiões metropolitanas;
- Conferência Nacional de Geografia (CONFEGE);
- Encontro Nacional de Produtores e Usuários de Informações Sociais, Econômicas e Territoriais;
- regiões de influência das cidades;
- inovações tecnológicas;
- carreira de estado;
- capilaridade
Sumário
- os estudos no Colégio Notre Dame e no Colégio Estadual André Maurois
- a graduação em Geografia na Pontifícia Universidade Católica – Puc - Rio
- o estágio no IBGE com Pedro Geiger desde o primeiro ano no curso de Geografia;
- a saída do IBGE e a volta a convite de Speridião Faissol e Pedro Geiger;
- participação nos comitês;
- a difícil compreensão por parte dos geógrafos do que era a geografia quantitativa;
- a mudança da Diretoria de Geociências para o Complexo de Parada de Lucas;
- Atlas Nacional do Brasil;
- fenômeno urbano;
- o atraso do Censo demográfico 2022;
- falta de pessoal;
- o IBGE como órgão de estado;
- uso do pesticida Paration no Complexo Equador;
- a influência profissional dos geógrafos Pedro Geiger, Speridião Faissol, Roberto Lobaato e Aluízio Capdeville Duarte;