Antônio Utsch Moreira (1925-2019), estatístico provisionado, trabalhou no IBGE de 1947 a 1991. Ao longo da sua carreira, de Agente Municipal de Estatística a chefe de Unidade Estadual, participou dos censos de 1950, 1960, 1970, 1980. Vivenciou a implantação dos Convênios Nacionais de Estatística, a estruturação da rede de coleta e a instalação das Agências-modelo. Acompanhou, também, a criação da Fundação IBGE e a reorganização das agências de coleta.
Ficha técnica
Nome: Antônio Utsch Moreira
Área de Atividade: gestão pública; rede de coleta
Depoimento realizado no contexto do Projeto de História Oral. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE.
Data: 28/05/2003
Local da gravação: IBGE/CDDI – Rio de Janeiro (RJ)
Duração: 60 minutos
Dados biográficos
Nome completo: Antônio Utsch Moreira
Nascimento: 10/07/1925
Falecimento: 06/03/2019
Data de entrada no IBGE: 1947
Data de saída ou aposentadoria: 1991
Formação ou cargo: estatístico
Principais atividades: chefe de Agência; chefe da Seção de Estatística da Capital; Delegado do IBGE em Minas Gerais.
Assuntos:
- gestão pública;
- estatuto do IBGE;
- Convênios Nacionais de Estatística Municipal;
- Agência-modelo de estatística;
- Censo demográfico 1950;
- condições de trabalho;
- Jurandyr Pires Ferreira;
- regime estatutário;
- regime celetista;
- Censo demográfico 1970;
- selo de estatística;
- Censo agropecuário 1950;
- crise da estatística 1952;
- Censo demográfico 1960;
- Revolução civil-militar de 1964;
- rede de coleta;
- Censo demográfico 1980;
- pesquisa de campo
Sumário
- A crise de 1969 na Unidade Estadual de Minas Gerais;
- a chefia da Seção de Estatística da Capital;
- a nomeação para chefe da Unidade Estadual;
- a implantação da Fundação IBGE em Minas Gerais;
- a passagem da Prefeitura para o IBGE como Agente Municipal de Estatística;
- os Convênios Nacionais de Estatística;
- a convocação para instalar Agência-modelo de estatística;
- o cargo de Agente Itinerante no Censo demográfico 1950;
- a superação dos problemas para a atualização dos trabalhos do Censo Demográfico 1950;
- as condições de trabalho no interior de Minas Gerais na década de 1950;
- a chefia da Agência-modelo de Curvelo;
- a nomeação para chefe de comunicação da Unidade Regional;
- a questão das nomeações políticas na gestão de Jurandyr Pires Ferreira (1956/1958);
- a licença sem vencimentos pelo período de dois anos; o retorno as atividades no Município de Pequi;
- o trabalho realizado na chefia da Seção de Estatística da Capital em meados na década de 1960;
- a mudança do regime estatutário para o celetista;
- disputas internas na Unidade Estadual/MG;
- os problemas para a realização do Censo demográfico 1970;
- a questão da retenção da prestação de contas do selo de estatística;
- a chefia da Unidade Estadual/MG por vinte e um anos e a indicação do seu sucessor;
- os problemas do Censo agropecuário 1950;
- a aproximação com políticos, empresários e usuários;
- a crise da estatística na gestão do General Djalma Polli Coelho (1951/1952);
- os efeitos do movimento de 1964 no IBGE;
- o Censo demográfico 1960;
- a reorganização das agências de coleta com a passagem do IBGE para Fundação;
- o Censo demográfico 1970;
- o Censo demográfico 1980;
- o IBGE na mídia;
- a utilização da informática na execução das pesquisas;
- o Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF) e as mulheres no trabalho de campo na década de 1970;
- o posicionamento contrário a reforma da rede de coleta no início da década de 1990;
- origem social e familiar.