Clinger Penteado de Melo

Clinger Penteado de Melo (1953- ), ingressou no IBGE em 1978 na equipe de nivelamento, para trabalhar com nivelamento geométrico. Graduado em Engenharia cartográfica pela UERJ, participou e chefiou equipes de rastreamento de satélites do antigo sistema TRANSIT na Amazônia. Foi membro do grupo de implantação do Sistema de Posicionamento Global (GPS) e auxiliou na implantação da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC). Em 2007, foi agraciado com a medalha da Ordem do Mérito Cartográfico, no grau de Cavaleiro, pela Sociedade Brasileira de Cartografia, Geodésia, Fotogrametria e Sensoriamento Remoto. Aposentou-se em 2017.

 

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 Ficha técnica

Nome: Clinger Penteado de Melo

Área de Atividade: Geodésia

Depoimento realizado no contexto do Projeto de História Oral. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE.

Data: 12/06/2017

Local da gravação: Coordenação de Geodésia – CGED (Complexo de Parada de Lucas)

Duração: 56 minutos

 

Dados biográficos

Nome completo: Clinger Penteado de Melo

Nascimento: Rio de Janeiro (RJ) - 1953

Data de entrada no IBGE: 19/09/1978

Data de saída ou aposentadoria: 2017

Formação ou cargo: Engenharia cartográfica (UERJ)

Principais atividades: Nivelamento geométrico; rastreamento via satélites (TRANSIT); implantação do sistema GPS e da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo

 

Assuntos:

  • geodésia;
  • nivelamento;
  • rastreamento via satélites;
  • Sistema de Posicionamento Global (GPS);
  • Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC);
  • objetos museológicos

Sumário

  • O ingresso no IBGE em 1978 e o primeiro trabalho na Ilha do Bananal com a equipe de nivelamento;
  • o nivelamento na Amazônia em 1979, o deslocamento de Brasília até Humaitá (PA) e o trabalho desenvolvido até o meio do ano nesta cidade;
  • o nivelamento no Acre, da cidade de Senador Guiomar, próximo a Rio Branco, em direção à Xapuri;
  • a operação com os rastreadores via satélites; o trabalho de rastreamento na Serra do Cachimbo e Belterra (PA), Amapá;
  • as equipes de rapel para abertura de clareiras;
  • o trabalho com penetração em clareiras; etapas de um projeto: coordenação, grupo de reconhecimento aéreo, equipes de rapel (encarregadas de abrir clareira), as equipes de rastreamento propriamente ditas;
  • a leishmaniose que o deixou afastado de suas atividades; as operações embarcadas, em 1983, deslocando-se pelo rio Jari; o projeto Nordeste no litoral de Alagoas com a equipe do Ceará;
  • a manutenção dos rastreadores; o Sistema de Posicionamento Global (GPS);
  • os vértices de triangulação; Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC);
  • o acervo dos objetos geodésicos organizados num espaço museológico;
  • a valorização da memória institucional;
  • a catalogação dos objetos museológicos;
  • apresentação e descrição de peças museológicas mantidas pela DGC.