Maria Conceição Lomba Lima

Maria Conceição Lomba Lima (1931- ), nasceu no dia 09 de dezembro de 1931 na cidade do Rio de Janeiro. Estatística, ingressou no IBGE em 1950 no Serviço Nacional de Recenseamento, onde participou do planejamento e execução do Censo agropecuário de 1960, com Maurício Rangel Reis e Amaro da Costa Monteiro. Desenvolveu atividades de análise de dados estatísticos no Laboratório de Estatística e atuou como assessora do Presidente Isaac Kertenestky, acompanhando o processo de mudança do regime estatutário para celetista com a transformação do IBGE em Fundação. Foi Diretora Adjunta da Diretoria Técnica e Chefe de Gabinete do Presidente Charles Mueller. Na data da entrevista, 15 de março de 2011, era consultora do serviço de atendimento ao ibgeano aposentado.

 

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 Ficha técnica

Nome: Maria Conceição Lomba Lima

Área de Atividade: Estatística; administração.

Depoimento realizado no contexto do Projeto de História Oral. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE.

Data: 15/03/2011

Local da gravação: IBGE/CDDI, Rio de Janeiro (RJ)

Duração: 61 minutos

 

Dados biográficos

Nome completo: Maria Conceição Lomba Lima

Nascimento: Rio de Janeiro (RJ) – 09/12/1931

Data de entrada no IBGE: 13/11/1950

Data de saída ou aposentadoria: 01/10/1992

Formação ou cargo: Estatística

Principais atividades: Assessora da presidência durante a gestão Isaac Kerstenetzky; Chefe de Gabinete durante a administração Charles Mueller; Diretora Adjunta da Diretoria Técnica. 

 

Assuntos:

  • Censo agropecuário 1950;
  • Censo agropecuário 1960;
  • José Carneiro Felippe;
  • laboratório de estatística;
  • Isaac Kerstenetzky;
  • inovações tecnológicas;
  • estatísticas derivadas;
  • Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF);
  • autonomia técnica;
  • interferência política;
  • mística ibgeana;
  • crise da estatística 1952.

Sumário

  • Maurício Rangel Reis como Diretor do Serviço Nacional de Recenseamento;
  • participação no planejamento e execução do Censo agropecuário 1960 com Maurício Reis e Amaro Monteiro;
  • equipe do laboratório de estatística;
  • a contribuição de Carneiro Felippe na realização dos censos; legado dos intelectuais fundadores do IBGE; Giorgio Mortara e os estudos demográficos;
  • Censo agropecuário 1950;
  • o laboratório de estatística como embrião das estatísticas derivadas e da análise de dados estatísticos para o planejamento de alto nível;
  • as transformações e inovações tecnológicas ocorridas no IBGE durante a gestão de Isaac Kerstenetzky (1970/79);
  • a falta de padronização e confiabilidade dos dados do Convênio Nacional de Estatística e o projeto de previsão de safras;
  • o IBGE como Coordenador do Sistema Estatístico Nacional;
  • introdução dos computadores na apuração dos censos de 1960 e 1970;
  • Luiz Afonso Parga Nina e o ENDEF;
  • inflação e interferência do ministro Delfim Netto no índice de preços;
  • a “revolução” dos técnicos do IBGE liderados por Amaro da Costa Monteiro contra o expurgo por decreto do índice de inflação;
  • mudança do regime estatutário para celetista com a transformação do IBGE em Fundação;
  • os projetos dos Indicadores Sociais, Contas Nacionais, Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF) germinados no gabinete do presidente Isaac Kerstenetky;
  • Polli Coelho e a crise na estatística;
  • o respeito pela instituição e pelo trabalho desenvolvido como legado dos fundadores;
  • aposentadoria;
  • constituição de equipes interdisciplinares na gestão Kerstenetzky;
  • a confiabilidade dos dados coletados pelo IBGE;
  • a mística ibgeana;
  • caráter tardio da preocupação do IBGE em construir sua memória;
  • o serviço de atendimento ao ibgeano aposentado;
  • Presidente Edmar Bacha e as questões sobre as estatísticas do IBGE;
  • atuação no Conselho Deliberativo da SIAS.