Carlos Campos de Carvalho

Carlos Campos de Carvalho (1928- ), nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 27 de fevereiro de 1928. Estatístico, trabalhou no IBGE no período entre 1951 e 1993 desenvolvendo atividades de preparação, execução, apuração e reformulação dos questionários dos censos econômicos. Na segunda metade da década de 1980 saiu da área censitária para ocupar a chefia do Departamento de Comércio e Serviços (1980-1984).

 

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 Ficha técnica

Nome: Carlos Campos de Carvalho

Área de Atividade: censos econômicos; censo demográfico.

Depoimento realizado no contexto do Projeto de História Oral. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE.

Data: 21/11/2001

Local da gravação: IBGE/CDDI, Rio de Janeiro (RJ)

Duração: 60 minutos

 

Dados biográficos

Nome completo: Carlos Campos de Carvalho

Nascimento: Rio de Janeiro ( RJ) – 27/02/1928

Falecimento: Salvador (BA) – 01 de janeiro de 2011 

Data de entrada no IBGE: 1951

Data de saída ou aposentadoria: 1991 (aposentadoria)

Formação ou cargo: Estatístico

Principais atividades: chefe do Departamento de Comércio e Serviços (1980/1984)

 

Assuntos:

  • Censo demográfico 1950;
  • Censo demográfico 1960;
  • Censo demográfico 1970;
  • Censos econômicos 1950;
  • Censos econômicos 1960;
  • Censo experimental de Brasília;
  • Censos econômicos 1970;
  • centro de processamento de dados (CPD);
  • Censos econômicos 1980;
  • censos;
  • Estatísticas do Cadastro Central de Empresas;
  • Isaac Kerstenetzky;
  • disponibilidade de servidores.

Sumário

  • As primeiras atividades profissionais na Imprensa Nacional e no jornal Diário de Notícias;
  • o concurso para o IBGE e o início das atividades desenvolvidas nos Censos econômicos e demográfico 1951;
  • o relacionamento com os informantes e o tratamento dado aos questionários;
  • o trabalho interno no Setor de Cadastro e a experiência com as grandes empresas;
  • a passagem para os censos de comércio e serviços;
  • o salto de qualidade na apuração do Censo 1950;
  • a criação e implantação do Setor de Amostragem do IBGE (1954/1955);
  • o trabalho de preparação dos Censos econômicos e demográfico 1960 e o aperfeiçoamento dos formulários de coleta (1956);
  • o censo experimental do Distrito Federal (1959);
  • o corte de verbas e a questão da qualidade dos Censos econômicos 1960; o planejamento de gabinete dos Censos econômicos 1970;
  • a relevância da contribuição dos técnicos das décadas de 1940 e 1950 no planejamento e realização dos Censos econômicos 1970;
  • a integração das áreas de indústria e agricultura nos Censos econômicos 1970;
  • a experiência de 1970 como referencial para o planejamento e a periodicidade quinquenal dos censos econômicos;
  • a criação do Centro de Processamento de Dados (CPD) e o salto de qualidade da informática para os censos econômicos na década de 1970;
  • a saída da área censitária e a chefia do Departamento de Comércio e Serviços, e a experiência com as pesquisas contínuas no Departamento de Indústria, na segunda metade da década de 1980;
  • a participação nos trabalhos de delimitação geográfica das bases operacionais em 1964, e a estruturação do sistema de estabelecimentos industriais nos Censos econômicos 1970;
  • a viagem ao Pará e os problemas na coleta do Censo demográfico 1970;
  • a reformulação do Cadastro Empresa e o tratamento dado aos grandes grupos nos Censos econômicos 1980;
  • os inquéritos especiais e a unificação dos questionários nos Censos econômicos 1960;
  • a apuração nos Censos econômicos 1970; a compatibilização dos censos econômicos;
  • a confiabilidade do IBGE e os problemas de coleta nas grandes empresas;
  • a questão da informalidade nos censos econômicos;
  • os censos econômicos como referencial para as pesquisas contínuas e a construção da matriz de insumo-produto;
  • explanação sobre a gestão de Isaac Kerstenetzky (1970/1979) e a conduta dos militares;
  • autonomia, interferência política e clientelismo: uma abordagem comparativa entre civis e militares na gestão dos órgãos públicos;
  • a credibilidade e relevância dos trabalhos do IBGE para o país;
  • a saída da chefia do Departamento de Comércio e Serviços (1984), e o processo de afastamento, disponibilidade e aposentadoria.