José Renato Braga de Almeida (1950- ), nasceu na cidade de Viamão (RS), no dia 22 de setembro de 1950. Ingressou no IBGE em maio de 1969, na gestão de Sebastião Ayres, atuando, inicialmente, na rede coleta. Participou da modernização da Unidade Estadual do Rio Grande do Sul, principalmente, na transformação das agências de coleta e sua liberdade de ação. Em sua entrevista, ressalta a importância da rede de coleta na proximidade com a sociedade brasileira e a experiência da Agência de Pelotas quanto à disseminação e divulgação da informação. Ocupou cargos de chefia de agências na antiga Delegacia do Rio de Janeiro, voltando ao Rio Grande do Sul em 1993, para chefiar a unidade do IBGE no Estado e apaziguar os ânimos que se encontravam alterados. Na data da entrevista ocupava o cargo de chefe da Unidade Estadual do Rio Grande do Sul.
Ficha técnica
Nome: José Renato Braga de Almeida
Área de Atividade: rede de coleta
Depoimento realizado no contexto do Projeto de História Oral. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE.
Data: 20/12/2005
Local da gravação: Unidade Estadual do Rio Grande do Sul
Duração: 49 minutos
Dados biográficos
Nome completo: Achilles Nasser Fraxe
Nascimento: Viamão (RS) – 22/09/1950
Data de entrada no IBGE: maio 1969
Data de saída ou aposentadoria: em atividade na data da entrevista
Formação ou cargo: nível médio
Principais atividades: Chefe de agências na antiga Delegacia do Estado do Rio de Janeiro; Chefe da Unidade Estadual do Rio Grande do Sul
Assuntos
- rede de coleta;
- inovações tecnológicas;
- interferência política;
- Supervisão de Documentação e Disseminação de Informações (SDI);
- disseminação de informações;
- Nova República;
- interferência política;
- Associação dos Servidores do IBGE (ASSIBGE);
- Sociedade Ibgeana de Assistência e Seguridade (SIAS)
Sumário
- o trabalho com pesquisas durante alguns anos;
- modernização da Unidade Estadual, principalmente a transformação das agências de coleta;
- a liberdade de ação das agências de coleta;
- o projeto qualidade de vida nas Unidades Estaduais;
- o trabalho de disseminação realizado pelas agências;
- a preparação das pessoas para conduzir processo gerencial;
- a Nova República e a ingerência política no IBGE;
- a inadequação técnica na reestruturação das agências;
- o problema gerencial causado pelo fechamento de algumas agências;
- a importância da rede de coleta na proximidade com a sociedade;
- a experiência da Agência de Pelotas na disseminação e divulgação da informação;
- a mudança de perfil do técnico das agências;
- a importância da hierarquia na realização do trabalho técnico e a dificuldade na identificação do que cada um pode fazer;
- a presença do servidor na mídia e a responsabilidade na disseminação da informação;
- a necessidade da SIAS aumentar a sua atuação nas Unidades Estaduais;
- o papel do sindicato na valorização do servidor e da Instituição;
- a chefia de agências na antiga Delegacia do Rio de Janeiro;
- a volta como chefe da Unidade do Rio Grande do Sul em 1993 com a função de apaziguador;
- a distância entre as agências como um fator complicador no gerenciamento da Unidade do Rio Grande do Sul;
- os novos métodos de coleta;
- a dificuldade de servidores antigos em comentar os resultados das pesquisas com a mídia.