Antônio Carlos Alkmin dos Reis

Antonio Carlos Alkmim dos Reis (1961- ), ingressou no IBGE, no dia 01 de dezembro de 1980. Graduado em Ciências Sociais, participou dos projetos de construção da Pesquisa de Informações Básicas Municipais e da Síntese dos Indicadores Sociais. Ocupou os cargos de Gerente da Pesquisa Sindical e dos Indicadores Sociais. Participou, também, da direção da ASSIBGE Sindicato Nacional. Na data da entrevista encontrava-se afastado cumprindo programa de pós-doutoramento.

 

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Ficha técnica

Nome: Antonio Carlos Alkmim dos Reis

Área de Atividade: Indicadores Sociais

Depoimento realizado no contexto do Projeto de História Oral. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE.

Data: 22/02/2017

Local da gravação: IBGE/CDDI - Rio de Janeiro (RJ)

Duração: 57 minutos

Dados biográficos

Nome completo: Antonio Carlos Alkmim dos Reis

Nascimento: Rio de Janeiro (RJ) – 01/08/1961

Data de entrada no IBGE: 01/12/1980

Data de saída ou aposentadoria: em atividade no momento da entrevista

Formação ou cargo: Ciências Sociais

Principais atividades: Gerente da Pesquisa Sindical; Chefe da Divisão de Indicadores Sociais (1996)

Assuntos

  • indicadores sociais;
  • rede de coleta;
  • pesquisa de campo;
  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD;
  • sindicalismo;
  • Pesquisa de Informações Básicas Municipais;
  • Síntese dos Indicadores Sociais;
  • Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM;
  • Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS;
  • Associação dos Servidores do IBGE (ASSIBGE)

Sumário

  • o ingresso no IBGE em 1980 como auxiliar técnico censitário;
  • a participação no movimento sindical para tentar impedir a demissão em massa dos censitários;
  • a atuação no primeiro grupo gestor do sindicato e a demissão de quase toda a direção sindical;
  • o afastamento durante um ano e retorno para a área de indicadores sociais;
  • o trabalho de análise com os dados da Pesquisa Mensal de Emprego – PME;
  • a supervisão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD e a oportunidade de realizar trabalhos de campo;
  • a junção do Departamento de Indicadores Sociais – DEISO com o Departamento de População – DEPOP;
  • os cargos de chefia;
  • o afastamento para cumprir programa de pós-graduação;
  • a participação nos projetos de criação da Pesquisa de Informações Básicas Municipais e da Síntese dos Indicadores Sociais;
  • o início do movimento dos indicadores sociais nos Estados Unidos, os relatórios dos indicadores e sua internacionalização;
  • os temas clássicos dos indicadores sociais:
  • saúde, educação, segurança, cultura, condições de habitação;
  • o grupo dos indicadores sociais no IBGE, a crítica a visão funcionalista americana e a questão de que o indicador social tem que partir de uma teoria;
  • as reformas do Estado na década de 1980;
  • o esvaziamento do IBGE e os efeitos sobre a rede de coleta;
  • as organizações internacionais e as mudanças de temáticas, ganham força meio ambiente, grupos sociais específicos como mulheres, negros, crianças e adolescentes;
  • a produção dos relatórios dos indicadores a partir de orientações internacionais;
  • o relatório de desenvolvimento humano;
  • Índice de Desenvolvimento Humano – IDH;
  • indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM;
  • a gestão Sérgio Besserman, o crescimento da comunicação social e o IBGE como uma marca de confiabilidade;
  • a apresentação pública da Síntese dos Indicadores Sociais para os jornalistas;
  • indicadores para mensuração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS;
  • o papel central exercido pelo IBGE nos ODS;
  • a reformulação da Síntese dos Indicadores Sociais num curto espaço de tempo;
  • o pioneirismo de IBGE na revolução da informática;
  • a proposta de uma linha editorial de análise de pesquisas;
  • a necessidade de informação e conhecimento sobre o país;
  • o IBGE como uma instituição pública e de Estado.