Luiz Antonio Pinto de Oliveira

Luiz Antonio Pinto de Oliveira, nasceu no Rio de Janeiro (RJ). Graduado em Ciências Sociais, com mestrado em Demografia Econômica (UFMG), ingressou no IBGE, em setembro de 1973, no Centro Brasileiro de Estudos Demográficos – CBED para trabalhar com João Lyra Madeira. Exerceu o cargo de Coordenador de População e Indicadores Sociais durante 17 anos. Em sua entrevista destaca o interesse da mídia e da sociedade pelas informações do IBGE e pela transparência dessas informações. Aposentou-se em 2014.

 

 

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Ficha técnica

Nome: Luiz Antonio Pinto de Oliveira

Área de Atividade: Demografia

Depoimento realizado no contexto do Projeto de História Oral. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE.

Data: 20/02/2017

Local da gravação: IBGE/CDDI - Rio de Janeiro (RJ)

Duração: 81 minutos

Dados biográficos

Nome completo: Luiz Antonio Pinto de Oliveira

Nascimento:

Data de entrada no IBGE: setembro de 1973

Data de saída ou aposentadoria: 2014 

Formação ou cargo: Ciências Sociais (UFRJ); especialização em Demografia (CELADE/PUC); mestrado em Demografia Econômica (UFMG)

Principais atividades: Coordenador de População e Indicadores Sociais

Assuntos

  • demografia;
  • indicadores sociais;
  • Projeto Isaac Kerstenetzky;
  • Centro Brasileiro de Estudos Demográficos (CBED);
  • João Lyra Madeira;
  • registro civil;
  • treinamento;
  • gestão do conhecimento.

Sumário

  • A Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, seu primeiro contato com o IBGE;
  • o curso de Ciências Sociais na UFRJ e a disciplina de Demografia com o professor do IBGE João Lyra Madeira, decisiva para sua carreira futura no IBGE;
  • o ingresso em 1973 como sociólogo do Centro Brasileiro de Estudos Demográficos – CBED;
  • o Projeto Isaac Kerstenetzky;
  • a criação do CBED em 1967, primeiro órgão do IBGE dedicado a estudar exclusivamente as componentes demográficas e a análise demográfica, cuja continuidade é a Coordenação de População e Indicadores Sociais;
  • o demógrafo Giorgio Mortara;
  • a reforma do IBGE no início dos anos 1990;
  • o conhecimento produzido nas expedições geográficas;
  • a chefia da Coordenação de População e Indicadores Sociais, coordenação que aproximou a demografia mais pura das informações sociais econômicas etc.;
  • a necessidade de informações sociais e a criação do grupo executivo de indicadores sociais e a produção do relatório de indicadores sociais utilizando informações censitárias e da PNAD;
  • o interesse da mídia e da sociedade pelas informações do IBGE e pela transparência dessas informações e o impacto sobre a forma de trabalhar e produzir;
  • o crescimento da demanda a partir dos anos 2000, pressionando a produção de mais informações e mais detalhadas, num tempo mais rápido;
  • a Síntese de Indicadores Sociais; as recomendações internacionais para a produção de estatísticas;
  • a inserção do IBGE nos municípios através das agências;
  • a produção de registros e cadastros para servir a sociedade com informações;
  • João Lyra Madeira;
  • Richard Irving e as estatísticas vitais coletadas além dos registros dos cartórios;
  • os cursos de evolução demográfica para as Unidades Estaduais;
  • o problema da transmissão de valores e de conhecimento;
  • política de adaptação de concursados;
  • a questão da aproximação das pessoas para a formação de um corpo idealmente unificado;
  • a presença das áreas técnicas e administrativas nas Unidades Estaduais