Carmem Aparecida do Valle Costa Feijó

Carmem Aparecida do V.C. Feijó (1952 - ), natural da cidade do Rio de Janeiro, nasceu no dia 24 de julho de 1952. Bacharel, mestre e doutora em economia, professora da Universidade Federal Fluminense, ingressou no IBGE em 1976 no contexto das transformações ocorridas durante a gestão de Isaac Kerstenetzky. Trabalhou com os indicadores econômicos, onde, em função da elaboração da matriz de insumo-produto e do Sistema de Contas Nacionais, acompanhou a estruturação das estatísticas derivadas, o desenvolvimento da amostragem e o ajuste necessário entre as pesquisas estruturais e conjunturais. Foi chefe do Departamento de Indústria na fase de substituição dos censos econômicos pelas pesquisas anuais de base amostral, desenhadas a partir do Cadastro Central de Empresas, atualizado pelo Censo cadastro. Aposentou-se em 2003, depois de ter exercido os cargos de Coordenadora de Treinamento e, de Relações Internacionais. 

 

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Ficha técnica

Nome: Carmem Aparecida do Valle Costa Feijó

Área de Atividade: Estatísticas industriais; capacitação profissional; relações institucionais

Depoimento realizado no contexto do Projeto de História Oral. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE.

Data: 12/09/2003

Local da gravação: IBGE/CDDI - Rio de Janeiro (RJ)

Duração: 90 minutos

Dados biográficos

Nome completo: Carmem Aparecida do Valle Costa Feijó

Nascimento: Rio de Janeiro (RJ) - 24/07/1952

Data de entrada no IBGE: 1976

Data de saída ou aposentadoria: 2003

Formação ou cargo: Economia; Doutorado em economia

Principais atividades: Chefe do Departamento de Indústria (1990/1995); Coordenadora de Treinamento (1995/2001); Coordenadora de Relações Internacionais (2001/2003)

Assuntos

  • Isaac Kerstenetzky;
  • estatísticas derivadas;
  • contas nacionais;
  • indicadores conjunturais;
  • estatísticas econômicas;
  • estatísticas primárias;
  • estatísticas conjunturais;
  • amostragem;
  • Pesquisa Industrial Anual (PIA);
  • gestão orçamentária;
  • governo Fernado Collor de Mello (1990-1992);
  • censos econômicos;
  • Censo cadastro;
  • Estatísticas do Cadastro Central de Empresas;
  • Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE);
  • matriz de insumo-produto;

Sumário

  • a divulgação dos microdados econômicos em função do sigilo estatístico;
  • a idéia do Laboratório de Estatísticas Públicas;
  • a integração do IBGE com a academia, os informantes e os usuários;
  • a saída de Isaac Kerstenetzky e as relações do IBGE com Antônio Delfim Neto, Ministro do Planejamento;
  • o papel da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) em relação ao IBGE;
  • o IBGE como Coordenador do Sistema Estatístico Nacional;
  • a área de geociências;
  • o relacionamento do IBGE com a sociedade.ingresso no IBGE em 1976;
  • as transformações ocorridas no IBGE durante a gestão de Isaac Kerstenetzky (1970-1979);
  • a produção das estatísticas primárias e derivadas e a implantação do Sistema de Contas Nacionais;
  • os indicadores de indústria na área de emprego e salário;
  • o Departamento de Estatísticas Derivadas como embrião das estatísticas econômicas;
  • o ajuste entre as estatísticas conjunturais e estruturais;
  • o desenvolvimento da pesquisa por amostragem;
  • o afastamento para realização do doutorado entre 1984/1989;
  • o retorno à Diretoria de Pesquisas e a passagem pelo Departamento de Agropecuária;
  • o trabalho com as estatísticas anuais, os indicadores de curto prazo e as estatísticas primárias e derivadas no Departamento de Indústria;
  • a reformulação das pesquisas e a definição das prioridades do Departamento de Indústria durante o governo Fernando Collor de Melo;
  • as pesquisas anuais por amostragem probabilística; o Censo industrial no período de transição para as Estatísticas do Cadastro Central de Empresas;
  • amostragem domiciliar e por estabelecimento; matriz de insumo-produto;o concurso para professora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e o afastamento do IBGE entre 1992/1994;
  • o retorno ao IBGE e a nomeação para Coordenadora de Treinamento;
  • a missão do instituto de estatística canadense (Statistics Canada) e a avaliação global das atividades do IBGE;
  • as áreas de informática e treinamento na gestão de Simon Schwartzman (1994/99);
  • o cargo de Coordenadora de Relações Internacionais na gestão de Sérgio Besserman (1999/2003);
  • as perspectivas do IBGE e a renovação de seu quadro técnico; o IBGE e sua relação com o governo durante a gestão de Jessé Montello (1979/85);
  • a gestão de Eduardo Augusto Guimarães;
  • as mudanças ocorridas na área de disseminação de informações na gestão de Simon Schwartzman;
  • a academia e a necessidade das informações produzidas no IBGE;
  • as relações do IBGE com o governo durante a gestão de Isaac Kerstenetzky