Elson dos Santos Mattos

Elson dos Santos Mattos (1925-2013), nasceu no dia 15 de dezembro de 1925, no Rio de Janeiro (RJ). Administrador, trabalhou no IBGE entre 1941 e 1987 desenvolvendo atividades nas áreas de recursos humanos, orçamento e gestão pública. Exerceu as funções de diretor do Serviço Nacional de Recenseamento, Superintendente de Recursos Humanos e Gestor de Orçamento dos Censos Demográficos. Coordenou o Setor de Automação na reforma do Ministério da Fazenda, participou da criação e implantação do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), sendo o primeiro presidente desta empresa pública. Na data da entrevista era consultor de orçamento dos censos demográficos. Faleceu no dia 16 de julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro.

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Ficha técnica

Nome: Elson dos Santos Mattos

Área de Atividade: Recursos humanos; orçamento; gestão pública

Depoimento realizado no contexto do Projeto de História Oral. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE.

Data: 06/11/2011

Local da gravação: IBGE/CDDI - Rio de Janeiro (RJ)

Duração: 120 min

Dados biográficos

Nome completo: Elson dos Santos Mattos

Nascimento: Rio de Janeiro (RJ) - 15/12/1925

Falecimento:  Rio de Janeiro (RJ) - 13/07/2013

Data de entrada no IBGE: 1941

Data de saída ou aposentadoria: 1987

Formação ou cargo: Administrador

Principais atividades: Diretor do Serviço Nacional de Recenseamento (década de 1950); Presidente do SERPRO (década de 1960); Superintendente de Recursos Humanos (décadas 1970-1980); Gestor de Orçamento dos Censos (a partir de 1987); Consultor de Orçamento do Censo 2000

Assuntos

  • Censo demográfico 1940;
  • Censo demográfico 1950;
  • Censo demográfico 1960;
  • Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO);
  • gestão de recursos humanos;
  • gestão orçamentária;
  • Censo demográfico 1991;
  • Censo demográfico 2000;
  • crise da estatística 1952;
  • logística dos censos;
  • autonomia técnica;
  • censos agropecuários;
  • Jurandyr Pires Ferreira;
  • computador UNIVAC 1105;
  • Revolução civil-militar 1964

Sumário

  • As primeiras atividades desenvolvidas na área censitária (1941/1947);
  • o Censo demográfico 1950 e a chefia da Subdivisão de Apuração Mecânica;
  • a crise de credibilidade de 1951/1952 na gestão do general Djalma Polli Coelho;
  • a superação da crise e a continuidade do censo na presidência interina de Manoel Pinto Ribeiro Spíndola (1952);
  • a gestão visionária de Jurandyr Pires Ferreira (1956-1960);
  • a representação do IBGE no Congresso Nacional;
  • a aquisição do computador UNIVAC 1105 e a crise que ultrapassou a gestão de Jurandyr Pires Ferreira;
  • o Censo demográfico 1960 e as dificuldades de realização e correção para manutenção da série histórica;
  • o período de tranquilidade na gestão de José Joaquim de Sá Freire Alvim (1961-1963);
  • a coordenação da operação das eleições no Estado do Rio de Janeiro e a totalização para Presidente e Vice–Presidente da República (1960);
  • os problemas com o presidente Roberto Bandeira Accioli (1963-1964) e a ida para o Ministério da Fazenda na gestão do Ministro Carvalho Pinto a convite de Werner Graw;
  • a coordenação do setor de automação na reforma do Ministério da Fazenda, a participação na criação e implantação do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) e a gestão como seu primeiro Presidente (1964-1967);
  • as divergências com o Ministro Delfim Neto e a saída do SERPRO (1967);
  • a gestão orçamentária dos censos demográficos de 1991 e 2000;
  • a gestão na Superintendência de Recursos Humanos nos anos 1970-1980 e a abordagem sobre reforma estrutural e estrutura flexível;
  • a autonomia do recenseamento e o processo de subordinação da Comissão Censitária Nacional ao IBGE (1940-1950);
  • a criação do IBGE e o Censo demográfico 1940;
  • o IBGE - relevância, autonomia e interferência política;
  • a questão orçamentária nos censos e os problemas da previsão e cumprimento do orçamento;
  • os impactos da crise de 1964 no IBGE;
  • as dificuldades do Censo demográfico 1960 e as facilidades do Censo demográfico 2000 em uma abordagem comparativa;
  • a relevância das transformações tecnológicas no resultado dos censos;
  • as dificuldades de ordem tecnológica nos censos agropecuários;
  • os problemas dos censos demográficos e as mudanças estruturais necessárias.