Domingos Elias Schanoski

Domingos Elias Schanoski (1940-    ), nasceu em Curitiba (PR) no dia 25 de dezembro de 1940. Ingressou no IBGE, na Agência de Jundiaí (SP), em 30 de março de 1964, inicialmente como auxiliar de coleta, passando, em 1966, para agente recebedor do imposto sobre diversões públicas (o "selo de estatística"), seu primeiro cargo com função gratificada. Durante sua trajetória na Instituição participou dos censos realizados entre 1970 e 2000, destacando dessa vivência a logística do Censo 1970. Exerceu o cargo de Chefe de Agência em Jundiaí, Diadema, Batatais e em Agências da Capital, além de chefiar as Divisões de Coleta e de Pesquisas. Aposentou-se, em 1997, continuando com cargo comissionado de assessor do Chefe da Unidade Estadual de São Paulo até 2003.

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Ficha técnica

Nome: Domingos Elias Schanoski

Área de Atividade: Rede de coleta

Depoimento produzido pela Supervisão de Documentação e Disseminação de Informações (SDI) da UE/SP no contexto do Projeto História das Unidades Estaduais do IBGE. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE.

Data: 02/07/2012

Local da gravação: UE/SP - Auditório

Duração: 111 min

Dados biográficos

Nome completo: Domingos Elias Schanoski

Nascimento: Curitiba (PR) – 25/12/1940

Data de entrada no IBGE: 30/03/1964

Data de saída ou aposentadoria: 18/04/1997

Formação ou cargo: Segundo grau completo – científico

Principais atividades: Assistente do Delegado do IBGE em São Paulo; Chefe da Divisão de Pesquisas em São Paulo; Gerente de Projetos da Divisão de Pesquisas em São Paulo

Assuntos

  • Revolução civil-militar de 1964;
  • Censo demográfico 1960;
  • Censo demográfico 1970;
  • Censo demográfico 1980;
  • regime celetista;
  • inovações tecnológicas;
  • Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD);
  • Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF);
  • Censo demográfico 2000;
  • disseminação de informações;
  • Agência-modelo de Estatística;
  • selo de estatística;
  • Censos econômicos 1970;
  • Censos econômicos 1980;
  • amostragem.

Sumário

  • o concurso para auxiliar de coleta do IBGE em 1962 e o ingresso em 1964, exatamente na véspera da “Revolução Militar”, 31 de março;
  • aposentadoria em 1997 e a permanência em cargo comissionado de assessor até 2003;
  • o IBGE durante o regime militar;
  • a vivência nos censos;
  • o Censo 1960 e o atraso na divulgação dos resultados e no pagamento dos recenseadores;
  • crédito ao regime militar pelo resultado alcançado no Censo 1970;
  • incentivo dos governos estaduais aos professores primários para participarem como recenseadores no Censo 1970;
  • os censos agropecuários e econômicos;
  • o Censo 1980 e o levantamento de dados nas favelas;
  • o regime celetista;
  • as pesquisas contínuas agropecuárias;
  • a visita à Sede, no Rio de Janeiro, em 1974;
  • as modificações realizadas por David Wu Tai, em São Paulo, principalmente na área de informática;
  • a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD);
  • a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF);
  • o censo de 2000, a dificuldade dos trabalhadores temporários;
  • as pesquisas mensais;
  • a disseminação de dados;
  • o Delegado do IBGE em São Paulo, Nelson Bernardes;
  • a administração de João Otávio Felício e a discriminação dos funcionários mais antigos;
  • a chegada dos computadores em 1989;
  • o início da apuração das pesquisas por meio de computadores pessoais;
  • a gestão David Wu Tai na Delegacia de São Paulo;
  • a chefia da Divisão de Coleta;
  • as agências municipais e as agências-modelo;
  • o trabalho como agente recebedor do selo de estatística, primeiro cargo gratificado;
  • os Censos econômicos 1970, em Jundiaí;
  • trajetória em São Paulo;
  • ida para o Rio de Janeiro para participar da equipe dos Censos econômicos 1981;
  • as mudanças administrativas e estruturais na Unidade de São Paulo;
  • a participação do IBGE na pesquisa sobre o sarampo junto com a Secretaria Estadual de Saúde, na década de 1980;
  • a atualização dos setores censitários;
  • os contratos de venda das informações dos setores censitários para as grandes redes do comércio de São Paulo;
  • a evolução das pesquisas censitárias para pesquisas amostrais;
  • a perda da mão de obra ibgeana;
  • crítica ao novo sistema virtual de coleta de dados;
  • o cargo de assessor de Delegado;
  • a dedicação dos funcionários e as dificuldades de trabalho na área de disseminação das informações;
  • a visita do sertanista Villas Boas à Delegacia de São Paulo;
  • o trabalho na Divisão de Pesquisa;
  • as mudanças na Pesquisa de Produção Física;
  • as Pesquisas de Ovos e da Pesca, o relacionamento entre os funcionários;
  • a importância do IBGE em sua vida.