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Anteprojeto do Instituto Nacional de Estatística apresentado como resultado dos trabalhos da Comissão Interministerial em 1933. Acervo Memória IBGE.Juarez Távora, ministro da Agricultura entre dez. 1932 e jul. 1934, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Gravura de Leo de Affonseca, chefe do Departamento Nacional de Estatística e presidente da Comissão Interministerial convocada por Juarez Távora. Revista Brasileira de Estatística, Rio de Janeiro, v. 1, n. 4, p. 737, out./dez. 1940.Mário Augusto Teixeira de Freitas, primeiro Secretário-Geral do Conselho Nacional de Estatística (CNE), [s.d.]. Acervo Memória IBGE.
Comissão Interministerial reunida para avaliar e sugerir formas de reorganização dos serviços estatísticos no Brasil apresenta o anteprojeto de um Instituto Nacional de Estatística. Formada por iniciativa de Juarez Távora, ministro da Agricultura do Governo Provisório (1930-1934) de Vargas, a comissão foi dirigida por Leo de Affonseca, chefe do recém-criado Departamento Nacional de Estatística. Seu relator foi Mário Augusto Teixeira de Freitas, então Diretor Geral de Informações, Estatística e Divulgação do Ministério da Educação e Saúde Pública, que viria a ser o primeiro secretário-geral do IBGE.
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Getúlio VargasDecreto-Lei de criação do Instituto Nacional de Estatística - INE.
Com a promulgação do Decreto nº 24.609, em 6 de julho, é criado o Instituto Nacional de Estatística ― INE, entidade de natureza federativa com a finalidade de promover, fazer executar ou orientar tecnicamente o levantamento sistemático de todas as estatísticas nacionais, mediante a progressiva articulação e cooperação das três ordens administrativas da organização política da República. Apesar de legalmente instituído, a instalação e o efetivo funcionamento do novo órgão ainda dependiam da nomeação de seu presidente, sem a qual não era possível a organização da Secretaria do Instituto nem convocação de sua Junta Executiva.
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José Carlos de Macedo Soares, presidente do IBGE (1936-1951 ; 1955-1956), [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Designação do embaixador José Carlos de Macedo Soares para exercer “interinamente” a presidência do Instituto Nacional de Estatística (INE), 19/07/1935. Acervo Memória IBGE.Instalação do Instituto Nacional de Estatística - INE, no Palácio do Catete, em 29 de maio de 1936, mesma data da posse de Macedo Soares como seu presidente. Em 1º plano, esq./dir.: José Carlos de Macedo Soares (2º, lendo) e Getúlio Vargas (3º). Reprodução de foto publicada na Revista Fon-Fon, 06/06/1936. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil.Abertura da Convenção Nacional de Estatística. Esq./dir.: Mário Augusto Teixeira de Freitas (1º), José Carlos de Macedo Soares (em pé), 27/07/1936. Acervo Memória IBGE.Cerimônia de encerramento da Convenção Nacional de Estatística, presidida por Getúlio Vargas (centro). Esq./dir.: Mário Augusto Teixeira de Freitas (1º) e José Carlos de Macedo Soares (4º), 11/08/1936. Acervo Memória IBGE.
Em 29 de maio, o Instituto Nacional de Estatística ― INE é finalmente instalado por Getúlio Vargas, que empossa José Carlos de Macedo Soares como seu primeiro presidente (1936-1951). A nova entidade deveria coordenar o Sistema Estatístico Nacional, nos moldes sugeridos pelo anteprojeto apresentado em 1933 e ratificados pelo Decreto 24.609, de 6 de julho de 1934.
No mesmo ano, a Convenção Nacional de Estatística, (11/ago) cria o Conselho Nacional de Estatística ― CNE. A articulação entre os governos seria viabilizada com base no princípio da cooperação interadministrativa, por meio de acordo voluntário entre os Governos da União, do Distrito Federal, dos estados e do Território do Acre. A Convenção serviu como base legal para o que Vargas chamaria de "arcabouço dos sistemas de informação do país". O mesmo princípio seria mobilizado, em seguida, para integrar ao sistema os governos dos municípios e entidades privadas, tendo em vista os objetivos de racionalizar e padronizar a produção de levantamentos estatísticos no país, sempre sob a coordenação do Instituto.
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Homenagem do Conselho Nacional de Geografia (CNG) a Cândido Rondon. Em 1º plano, de frente, esq./dir.: Christovam Leite de Castro (1º), primeiro Secretário-Geral do CNG, Cândido Mariano da Silva Rondon (2º), José Carlos de Macedo Soares (3º, de óculos escuros) e Getúlio Vargas (4º, de terno branco), [1939?. Acervo Memória IBGE.Aula inaugural do Curso de Cartografia do CNG, que sucedeu o Conselho Brasileiro de Geografia (CBG). Esq./dir.: Mário Augusto Teixeira de Freitas (1°), José Carlos de Macedo Soares (2º) e Christovam Leite de Castro (em pé), 1941. Acervo Memória IBGE.Instalação do Serviço de Coordenação Geográfica, órgão centralizador das atividades geográficas do CNG. Esq./dir.: Mário Augusto Teixeira de Freitas (5º), Artur Americano (atrás de Teixeira de Freitas), chefe do Serviço Gráfico (SERGRAF), José Carlos de Macedo Soares (8º) e Christovam Leite de Castro (9º), Rio de Janeiro, 13/10/1938. Acervo Memória IBGE.
É criado, também com base no princípio da cooperação interadministrativa, o Conselho Brasileiro de Geografia ― CBG, incorporado ao Instituto Nacional de Estatística (INE) e autorizado a aderir à União Geográfica Internacional ― UGI. O primeiro secretário-geral do CBG foi Christovam Leite de Castro, que tinha chefiado a Seção de Estatística Territorial do Ministério da Agricultura entre 1933 e 1937. Tal Seção era subordinada à Diretoria de Estatística da Produção, que desde 1936 centralizava os “trabalhos de Cartografia Geográfica necessários à Estatística”.
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Em pé, esq./dir.: Christovam Leite de Castro (3º), José Carneiro Felipe (4º), José Carlos de Macedo Soares (5º) e Mário Augusto Teixeira de Freitas (7º), [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Esq./dir.: Renato Americano, Mário Augusto Teixeira de Freitas, Allyrio Hugueney de Mattos, Fábio de Macedo Soares Guimarães e Rafael Xavier, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Detalhe do decreto conhecido como “Lei Geográfica do Estado Novo”. BRASIL. Decreto-Lei nº 311, de 02/03/1938. Dispõe sobre a divisão territorial do país e dá outras providências.Visita dos diretores do IBGE ao presidente Getúlio Vargas por ocasião do segundo aniversário do Instituto. Em 1º plano, esq./dir.: Waldemar Lopes, Mário Augusto Teixeira de Freitas, José Carlos de Macedo Soares, Christovam Leite de Castro, Getúlio Vargas e Artur Americano, 1938. Acervo Memória IBGE.Exposição Nacional dos Mapas Municipais. Homenagem a Getúlio Vargas diante do mapa de São Borja (RS). Esq./dir.: Christovam Leite de Castro (1º), Getúlio Vargas (2º) e José Carlos de Macedo Soares (3º), 29/05/1940. Acervo Memória IBGE.Exposição Nacional dos Mapas Municipais. Em 1º plano, esq./dir.: Christovam Leite de Castro (3º), 1940. Acervo Memória IBGE.
Em 26 de janeiro, já sob a ditadura do Estado Novo, o Decreto-Lei nº 218 cria o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ― IBGE, a partir do Instituto Nacional de Estatística (INE). O IBGE terá dois órgãos colegiados e autônomos: o Conselho Nacional de Geografia ― CNG, novo nome do CBG; e o Conselho Nacional de Estatística ― CNE.
Em 2 de março, o Decreto-Lei nº 311, conhecido como Lei Geográfica do Estado Novo, determina nova Divisão Territorial do país e lança a "campanha dos mapas municipais". Como fruto desse trabalho, 1.574 municípios apresentariam sua "imagem cartográfica" na Exposição Nacional dos Mapas Municipais, inaugurada em todas as capitais do país no dia 29 de maio de 1940.
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Divisão de Cartografia. Prof. Allyrio Hugueney de Mattos, diretor da Divisão de Cartografia, apresenta áreas levantadas pela Seção de Levantamentos Mistos, [194-]. Acervo Memória IBGE.Gilvandro Simas Pereira (1), Dalmi Rodrigues de Souza (2), Honório Bezerra (3), Lizandro Viana Rodrigues (4), Fábio de Macedo Soares Guimarães (5) e Allyrio Hugueney de Mattos (6), [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Transporte de material feito por tropa de mulas durante a expedição ao Pico da Bandeira, na Serra do Caparaó, 1954. Acervo Memória IBGE.Instalação de instrumento geodésico na subida da Serra do Caparaó, 1954. Acervo Memória IBGE.Operador em serviço de taqueometria (medição indireta de distâncias), 1954. Acervo Memória IBGE.
Coordenada pelo engenheiro Allyrio Hugueney de Mattos, a Campanha de Levantamento Intensivo das Coordenadas Geográficas das Sedes Municipais marcou o primeiro período de atividades geodésicas sistemáticas realizadas pelo IBGE. Com o objetivo de atualizar a Carta Geográfica do Brasil ao Milionésimo, cuja primeira edição fora publicada pelo Clube de Engenharia em 1922, um total de 602 coordenadas foram levantadas em cidades e vilas de todo o país, entre 1939 e 1943. No ano de 1944 o IBGE inciou a estruturação do Sistema Geodésico Brasileiro ― SGB, que até 1978 estaria calcado em métodos de posicionamento denominados "clássicos" (triangulação, métodos astronômicos e poligonação geodésica, aplicados até meados dos anos 1990 com o recurso a equipamentos como teodolitos e medidores eletrônicos de distâncias).
Para saber um pouco mais sobre a Geodésia clique aqui. Acesse também o conteúdo especial disponível no canal IBGE 7 a 12.
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Divisão Regional do Brasil, então em uso no Ministério da Agricultura, aplicada pelo IBGE no Censo de 1940. LIMA, Maria Helena Palmer (org.). Divisão Territorial Brasileira. IBGE/DGC, 2002. Mapa 7. Disponível em: http://goo.gl/aT1wX . Acesso em: 8 maio 2012.Divisão Regional do Brasil estabelecida oficialmente pelo IBGE, em 1942, acrescida de 5 dos territórios federais criados em 1942 e 1943. O estado de São Paulo ainda estava na Região Sul e a Bahia não integrava a Região Nordeste. LIMA, Maria Helena Palmer (org.). Divisão Territorial Brasileira. IBGE/DGC, 2002. Mapa 8. Disponível em: http://goo.gl/aT1wX . Acesso em: 8 maio 2012.Divisão Regional do Brasil utilizada pelo IBGE a partir do Censo de 1970. São Paulo já faz parte da Região Sudeste e a Bahia passa a integrar a Região Nordeste. LIMA, Maria Helena Palmer (org.). Divisão Territorial Brasileira. IBGE/DGC, 2002. Mapa 10. Disponível em: http://goo.gl/aT1wX . Acesso em: 8 maio 2012.Inauguração da Agência Municipal de Estatística de Barreiras (BA), 01/01/1948. Acervo Memória IBGE.Agência Municipal de Estatística de Mutuípe (BA), [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Agência Municipal de Estatística de Breves (PA), 1948. Acervo Memória IBGE.Agência Municipal de Estatística de Manicoré (AM), 1957. Acervo Memória IBGE.Agência Municipal de Estatística de Itatira (CE), [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Agência Municipal de Estatística de Caucaia (CE), [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Interior de Agência Municipal de Estatística de Feira de Santana (BA), mar. 1957. Acervo Memória IBGE.Interior de Agência Municipal de Estatística de Itapicuru (BA), com retrato de Teixeira de Freitas na parede, 15/02/1958. Acervo Memória IBGE.Sala M.A. Teixeira de Freitas na Agência Municipal de Estatística de S. Miguel (BA), 29/05/1950. Acervo Memória IBGE.
Entra em vigor a nova Divisão Regional do Brasil, que agrega as Unidades Federadas em 5 Grandes Regiões (com subdivisões internas), conforme proposta de Fábio Macedo Soares Guimarães: Norte, Nordeste, Leste, Sul e Centro-Oeste. Em 1945 seria estabelecida também a Divisão do Brasil em Zonas Fisiográficas, que o IBGE utilizou para divulgar dados estatísticos até 1970, quando nova regionalização do país seria baseada em microrregiões homogêneas.
No contexto da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), aumentava a demanda por dados estatísticos relevantes para a Segurança Nacional. No intuito de suprir essas necessidades, são criadas as Seções de Estatística Militar, instâncias coletoras de dados estatísticos localizadas nas capitais e submetidas à coordenação do IBGE e de órgãos militares regionais. Nesse mesmo ano tem início a celebração de Convênios Nacionais de Estatística Municipal, que regulamentam a criação e funcionamento de Repartições Municipais de Estatística – futuras Agências Municipais de Estatística ― AMEs - como resultado do modelo de cooperação interadministrativa.
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Mapa da região do Jalapão, mostrando o provável roteiro da expedição. PEREIRA, Gilvandro Simas. Expedição ao Jalapão: relatório. Rio de Janeiro: CNG, 1943. Disponível em: http://goo.gl/4FVCPj . Acesso em: 8 maio 2012.Membros da expedição ao Jalapão na “Pedra da Balisa”. Na foto aparecem os engenheiros Gilvandro S. Pereira e Álvaro Sampaio, o geógrafo Pedro Geiger, o guia Domingos Carvalho e o auxiliar José Silva. Cf. PEREIRA, Gilvandro Simas. Expedição ao Jalapão. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 5, n. 4, p. 573-622, out.-dez. 1943. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1943_v5_n4.pdf . Acesso em: 10 dez. 2013.Membros da expedição ao Jalapão, seus auxiliares e grande tropa de animais. Na foto estão retratados os engenheiros Álvaro Sampaio, Joaquim Martins e José Amorim Filho; o geógrafo Pedro Geiger, do CNG; o auxiliar Germano Santos; o guia Domingos Carvalho; e a senhora do engenheiro Gilvandro Simas Pereira - além de diversos tropeiros, cozinheiros etc. Cf. PEREIRA, Gilvandro Simas. Expedição ao Jalapão. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 5, n. 4, p. 573-622, out.-dez. 1943. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/115/rbg_1943_v5_n4.pdf . Acesso em: 10 dez. 2013.Grupo de habitantes da vila de Formosa – atual município de Formosa do Rio Preto (BA) –, próxima à região do Jalapão. PEREIRA, Gilvandro Simas. Expedição ao Jalapão: relatório. Rio de Janeiro: CNG, 1943. Disponível em: http://goo.gl/4FVCPj . Acesso em: 8 maio 2012.Geógrafas em expedição no Vale do Caí, evidência da admissão relativamente precoce do trabalho feminino no corpo técnico do Conselho Nacional de Geografia (CNG). Esq./dir.: Maria Francisca Cardoso, Elza Keller e Lúcia de Oliveira, Nova Petrópolis (RS), 1960. Foto de Tibor Jablonsky. Acervo Memória IBGE.
Expedição ao Jalapão conclui levantamentos cartográficos necessários à confecção de uma das folhas da Carta do Brasil ao Milionésimo. Entre as décadas de 1940 e 1960, as expedições geográficas do IBGE contribuíram para afirmar o trabalho de campo como método de ensino e pesquisa de Geografia – sob influência de geógrafos franceses que participaram da institucionalização dos cursos universitários da área no Brasil, a exemplo de Pierre Deffontaines e Francis Ruellan. Nesse período, disseminadas principalmente a partir da Seção de Estudos do CNG, as expedições serviram como instrumento do Estado brasileiro voltado ao reconhecimento e integração do território nacional, consolidando o IBGE como centro produtor de análises voltadas ao planejamento territorial. As expedições geográficas simbolizaram, enfim, o papel do CNG como referência nacional na estruturação do campo profissional da Geografia no Brasil, motivo por que as décadas de 1940 e 1950 são consideradas a "época de ouro" dos trabalhos geográficos de campo.
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Inspetoria Regional de Alagoas (1º andar), [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Departamento de Geografia e Estatística e Inspetoria Regional do Acre, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Inspetoria Regional do Amazonas, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Aspecto interno da Inspetoria Regional do Amazonas, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Visão parcial do salão interno da Inspetoria Regional da Bahia, dez. 1950. Acervo Memória IBGE.Selos de Estatística, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.
Criação das Inspetorias Regionais de Estatística Municipal ― IRs, representações que o IBGE mantinha em cada uma das Unidades da Federação. No intuito de viabilizar a execução dos Convênios Nacionais de Estatística Municipal, às Inspetorias cabia prestar assessoria técnica às Agências Municipais de Estatística ― AMEs. Entre suas atribuições incluía-se, ainda, a fiscalização do recolhimento do imposto sobre diversões públicas (a quota ou "selo de estatística"), criado em 1942 e implantado a partir de 1944, instrumento que constituía recursos para uma Caixa Nacional de Estatística Municipal, fundo voltado ao financiamento dos serviços estatísticos no país.
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Esq./dir.: Waldemar Lopes (1º ), Djalma Poli Coelho (3º) e Mário Augusto Teixeira de Freitas (4º), [s.d.]. Acervo Memória IBGE.ESTEVÃO, Carlos. Charge. Jornal do Comércio, Manaus, 17 jan. 1952. p.1. Recortes de jornais, Arquivo Waldemar Lopes. Acervo Memória IBGE.Diário da Noite, Rio de Janeiro, 17 jan. 1952. p. 1. Recortes de jornais, Arquivo Waldemar Lopes. Acervo Memória IBGE.Última Hora, Rio de Janeiro, 12 jan. 1952. p. 1. Recortes de jornais, Arquivo Waldemar Lopes. Acervo Memória IBGE.A Gazeta, Manaus, 18 jan. 1952. p. 1. Recortes de jornais, Arquivo Waldemar Lopes. Acervo Memória IBGE.Última Hora, Rio de Janeiro, 11 jan. 1952. p. 1. Recortes de jornais, Arquivo Waldemar Lopes. Acervo Memória IBGERODRIGUES, Augusto. Charge. Última Hora, Rio de Janeiro, 12 jan. 1952. p. 1. Recortes de jornais, Arquivo Waldemar Lopes. Acervo Memória IBGE.ESTEVÃO, Carlos. Charge. Diário da Noite, Rio de Janeiro, 17 jan. 1952. p. 1. Recortes de jornais, Arquivo Waldemar Lopes. Acervo Memória IBGE.ESTEVÃO, Carlos. Charge. O Jornal, Rio de Janeiro, 17 jan. 1952. p. 1. Recortes de jornais, Arquivo Waldemar Lopes. Acervo Memória IBGE.
"Crise da estatística": o general Djalma Poli Coelho, presidente do IBGE (1951-1952), divulga por meio da imprensa críticas às bases do Sistema Estatístico Nacional e aos procedimentos técnicos do IBGE, propondo reformas estruturais. Após forte reação interna, que incluiu a entrega de cargos e réplicas nos jornais, uma comissão é designada pelo governo federal para estudar e emitir parecer técnico sobre a questão. Suas conclusões inclinaram-se à defesa do modelo vigente, ainda que apontando para a necessidade de seu aprimoramento. Como desfecho, Polli Coelho deixaria a presidência em setembro de 1952 (embora tenha se afastado do cargo já a partir de junho daquele mesmo ano), sendo substituído pelo jurista e magistrado Florêncio de Abreu.
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Lourival Câmara, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Cerimônia de formatura. Esq./dir.: Jessé Montello (1º), Américo Roscali (2º), Lourival Câmara (em pé), João Lyra Madeira (5º), Orlando de Maria (6º) e Miranda Neto (7º), [1958]. Acervo Memória IBGE.Sala de aula da ENCE. Esq./dir.: Norma Pizarro Loureiro (1º ) e Maurício Corbusier (5º), [1957?]. Acervo Memória IBGE.Professores fundadores da Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE). Esq./dir., a partir do alto da foto, de frente, terno branco e óculos: Antônio Tanios Abibe; João Lyra Madeira, Francelino de Araújo Gomes; Oscar Ediwaldo Porto Carreiro; Jorge Felipe Kafuri; Antônio Rodrigues de Miranda Neto; Lourival Ubaldo Câmara; Walter Augusto do Nascimento; Artur de Souza Marinho; Lauro Sodré Viveiros de Castro; Jorge Kingston; Fernando Oliveira; Moacir Malheiros Fernandes Silva; Orlando de Marial; Orêncio Longinos de Arruda Gomes; Marcus Vinícius da Rocha; Paes Barreto; Jorge Alberto A.G. Barroso; Rio Nogueira; Chafi Haddad; Francisco de Paula e Silva Saldanha, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.
Criação da Escola Brasileira de Estatística, dirigida por Lourival Câmara e (re)batizada, em 1954, com o nome de Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE. Concebida como espaço para a formação de técnicos de nível superior, visava a atender a demanda por pessoal qualificado para as novas e cada vez mais complexas pesquisas estatísticas no país. Primeira faculdade de Estatística do Brasil, a ENCE segue como parte do IBGE até hoje, oferecendo cursos de pós-graduação lato sensu e stricto sensu
Saiba mais sobre a História da ENCE.
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Esq./dir. os geógrafos Francis Ruelan (1º), Christovam Leite de Castro (2º) e Fábio de Macedo Soares Guimarães (3º).Esq./dir. o geógrafo Pierre Deffontaines (2º) por ocasião do 2º Congresso Brasileiro de Geógrafos, promovido em 1965 na cidade do Rio de Janeiro.Selo comemorativo do XVIII Congresso Internacional de Geografia, promovido em 1956 na cidade do Rio de Janeiro.Pierre de Ffontaines (USP)- Serviço de comunicação social CAPH FFLCH
Realização do XVIII Congresso Internacional de Geografia da União Geográfica Internacional ― UGI, tendo o Rio de Janeiro como sede. Não só o IBGE teve importante participação na organização do evento, como também auferiu destaque naquele foro de debate e deliberação, por meio das produções e intervenções efetuadas por membros de seu corpo técnico. O Congresso da UGI no Rio de Janeiro representou um marco significativo para os geógrafos brasileiros, especialmente no que diz respeito à sua inserção na comunidade acadêmica internacional. Se até então eram vistos como discípulos de grandes ícones da Geografia mundial ― como Pierre Deffontaines, Francis Ruellan, Leo Waibel, entre outros ― a partir dali passaram a ser considerados como seus pares, reconhecendo-se a qualidade e excelência de seus trabalhos.
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Faixa de divulgação do Censo 1960 no Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro, 1960. Acervo Memória IBGE.Univac 1105, unidade de controle de fitas, [196-]. Acervo Memória IBGE.Univac 1105, mesa auxiliar de controle, [196-]. Acervo Memória IBGE.Univac 1105, unidade de controle de fitas e mesa auxiliar de controle, [196-]. Acervo Memória IBGE.Univac 1105, unidade de controle de fitas, [196-]. Acervo Memória IBGE.Univac 1105, unidade leitora de cartão, [196-]. Acervo Memória IBGE.Univac 1105, impressora, [196-]. Acervo Memória IBGE.
O censo de 1960, sétimo da história do país, introduz técnicas de amostragem na produção de estatísticas. Para a apuração dos dados, a importação de um computador de grande porte produziu significativa repercussão: o Univac 1105, fornecido pela empresa Remington Rand, foi então chamado de "cérebro eletrônico".
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João Paulo Reis Velloso, coordenador da Comissão do Ministério do Planejamento responsável pelo estudo de uma reformulação do Plano Nacional de Estatística, em 1966, durante participação no Seminário Isaac Kerstenetsky, realizado em 1991.Henrique Flanzer, consultor contratado pela comissão e autor do relatório intitulado Diagnóstico do sistema estatístico nacional.Cartaz de divulgação da PNAD
Comissão do Ministério do Planejamento sintetiza análises e críticas relativas ao Sistema Estatístico Nacional e elabora uma proposta de reforma. Coordenada por João Paulo dos Reis Veloso e sob a relatoria de Henrique Flanzer, a comissão elaborou um minucioso diagnóstico da atuação e das funções cumpridas pelo IBGE, identificando problemas e deficiências, elencando seus principais desafios e propondo possíveis medidas visando ao aperfeiçoamento dos serviços estatísticos no país.
No âmbito do IBGE é criado um grupo de trabalho com a missão de estudar e planejar a montagem de um programa nacional de pesquisas domiciliares por amostragem em bases contínuas. Como resultado, no ano seguinte é iniciada a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ― PNAD, que em pouco tempo estaria consolidada como uma das principais pesquisas estruturais do IBGE, fonte de informações em escala nacional sobre diversos aspectos socioeconômicos que compõem a realidade brasileira
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Posse de Sebastião Aguiar Ayres na presidência do IBGE. À direita, o ministro do Planejamento e Coordenação Geral, Hélio Beltrão, 04 abr. 1967. Acervo Memória IBGE.Carteira de Trabalho e Previdência Social. Foto: Marcello Casal Jr./ABr. Disponível em: http://goo.gl/SFOQN . Acesso em: 31 maio 2012. Conteúdo sob licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil ( http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/ ).Exposição da recém-criada Fundação IBGE, ocorrida em 27 out. 1967, comemorando o cinquentenário do município de Novo Horizonte (SP), 1967. Acervo Memória IBGE.
A Reforma Administrativa Federal, iniciada pela ditadura civil-militar ainda no governo Castelo Branco (1964-1967), transforma a antiga autarquia IBGE em Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (sem alteração da sigla). Com a mudança, o IBGE estaria subordinado ao Ministério do Planejamento e Coordenação Geral. Antes disso, o INE/IBGE fora ligado diretamente à Presidência da República, de 1934 a 1964, e ao Ministério Extraordinário para Coordenação dos Organismos Regionais, de 1964 a 1967.
Com personalidade jurídica própria e autonomia administrativa e financeira, a Fundação nasceu composta por três órgãos autônomos: Instituto Brasileiro de Estatística ― IBE; Instituto Brasileiro de Geografia ― IBG e Escola Nacional de Ciências Estatísticas ― ENCE. Os funcionários da Fundação teriam ainda que optar, até 1973, entre a migração para o regime de trabalho celetista e a permanência nos quadros em extinção do IBGE, sob o regime estatutário.
Criação da Comissão de Cartografia ― COCAR, instância inserida na estrutura do IBGE e responsável pela elaboração da política nacional de cartografia.
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I CONFEGE. Esq./dir.: Miguel Alves de Lima (em pé). Sentados: Speridião Faissol (2º), Rubens Porto (3º) e Ney Strauch (4º), 1968. Acervo Memória IBGE.Reunião da Comissão de Métodos Quantitativos da União Geográfica Internacional no Rio de Janeiro. Esq./dir.: Spiridião Faissol (1º); Miguel Alves de Lima (3º), 1971. Acervo Memória IBGE.Reunião da Comissão de Métodos Quantitativos da União Geográfica Internacional no Rio de Janeiro. Esq./dir.: Marília Galvão e Speridião Faissol, 1971. Acervo Memória IBGE.
Realização da I Conferência Nacional de Estatística ― CONFEST, de 29 de maio a 4 de junho, e da I Conferência Nacional de Geografia e Cartografia ― CONFEGE, de 23 a 30 de setembro.
A I CONFEGE alarga os espaços institucionais para o desenvolvimento da Geografia Quantitativa no país – a exemplo do que já ocorria nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, por influência dos trabalhos de Brian Berry, John Peter Cole e de outros geógrafos estrangeiros, alguns dos quais visitaram o IBGE entre 1967 e 1969. Ao longo da década de 1970, a "revolução quantitativa" na metodologia de trabalho do Departamento de Geografia (DEGEO) do IBGE, chefiado por Marilia Galvão (e especialmente do Grupo de Áreas Metropolitanas – GAM, sob a liderança de Speridião Faissol), marcaria a crescente utilização das análises espaciais como ferramentas do planejamento socioeconômico, garantindo a influência dos geógrafos do IBGE nessa área em expansão.
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IBM 1401, perfuradoras tipo 24, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.IBM 1401, perfuradoras tipo 24, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.IBM 1401, perfuradoras tipo 24, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.IBGE. Resolução do Conselho Diretor nº 191, de 25 fev. 1970. Cria, no Instituto Brasileiro de Estatística, da Fundação IBGE, a Rede Nacional de Núcleos de Coleta Estatística.IBGE. Resolução do Conselho Diretor nº 281, de 11 nov. 1971. Cria no Instituto Brasileiro de Estatística da Fundação IBGE, a Rede Nacional de Agências de Coleta, e dá outras providências.Agência de Coleta de São Raimundo das Mangabeiras (MA), resultado da reforma da estrutura da rede de coleta de informações estatísticas desencadeada no início da década de 1970, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.
Criação do Instituto Brasileiro de Informática ― IBI como um dos órgãos autônomos da Fundação IBGE. O IBI seria o responsável pelo processamento dos dados necessários às atividades da instituição e pela automação do acesso a informações indispensáveis ao planejamento socioeconômico. Novos equipamentos da marca IBM seriam introduzidos para adequar o processamento dos dados às necessidades do órgão.
Com a criação da Rede Nacional de Agências de Coleta (que seguiu-se à criação, no ano anterior, da Rede Nacional de Núcleos de Coleta Estatística), começa a configurar-se um novo modelo para o Sistema Estatístico Nacional ― SEN : a progressiva extinção das Agências Municipais de Estatística ― AMEs, entre 1971 e 1973, explicita o reforço do papel do IBGE na produção direta de dados estatísticos, sem renunciar às atividades do órgão relativas à coordenação do SEN.
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Discurso do ex-Ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso durante a II CONFEST/CONGEGE, em 1972, que transcorreu na Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE. Além dele, compõem a mesa, esq./dir., o ex-Presidente do IBGE, Isaac Kerstenetzky (2º) e o Coronel Waldyr da Costa Godolphin (5°).Inauguração da II Conferência Nacional de Estatística, Geografia e Cartografia, em 1972, no hall da Caixa Econômica, Rio de Janeiro. Entre os presentes, esq./dir., o ex-Ministro do Planejamento João Paulo dos Reis Velloso (1º)e o ex-Presidente do IBGE, Isaac Kerstenetzky (2º).Durante a II Conferência Nacional de Estatística, Geografia e Cartografia, presentes na plateia, em primeiro plano, esq./dir., o ex-Presidente do IBGE Isaac Kerstenetzky (1º) e o ex-Ministro do Planejamento, João Paulo dos Reis Velloso (2º). Na terceira fileira, esq./dir., Miguel Alves de Lima (3º).
Realização, como eventos conjuntos, da II CONFEST e II CONFEGE, entre 28 de novembro e 11 de dezembro.
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Isaac Kerstenetzky em seu gabinete na presidência do IBGE, [197-]. Acervo Memória IBGE.Isaac Kerstenetzky em seu gabinete na presidência do IBGE, [197-]. Acervo Memória IBGE.Ato solene de lançamento do VIII Recenseamento Geral do Brasil, em 1 de setembro de 1970. Sentados, esq./dir.: João Batista de Oliveira Figueiredo (1º), Emílio Garrastazu Médici (2º), João Paulo dos Reis Veloso (3º), Isaac Kerstenetzky (4º). Em pé, esq./dir.: Eurico de Andrade Neves Borba (6º), 1970. Acervo Memória IBGE.Regiões Metropolitanas em 1974. LIMA, Maria Helena Palmer (org.). Divisão Territorial Brasileira, IBGE/DGC, 2002. Disponível em: http://goo.gl/aT1wX . Acesso em: 8 maio 2012.Regiões Metropolitanas em 2009. Fonte: ATLAS geográfico escolar. 5ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. p. 147. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv44152.pdf. Acesso em: abr. 2013.
Durante a presidência de Isaac Kerstenetzky (1970-1979), a Fundação passa por profundas reformas estruturais: em 1973, foi superada a autonomia dos seus quatro órgãos (IBE, IBG, IBI e ENCE) por meio da integração dos serviços estatísticos, geográficos, cartográficos e geodésicos do IBGE. Em 1975, novo Estatuto completa as transformações estruturais na Fundação, que afirma-se como órgão de produção de informações e estudos destinados especificamente ao planejamento econômico e social e à segurança nacional, agora sob a supervisão da Secretaria de Planejamento da Presidência da República.
Criação das primeiras 9 Regiões Metropolitanas do Brasil: São Paulo, Porto Alegre, Recife, Curitiba, Belém, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador. A esse conjunto seria somada a Região metropolitana do Rio de Janeiro, um ano depois. A Constituição Federal de 1988 facultaria aos estados a instituição de Regiões Metropolitanas, que no Censo 2010 já eram 36 (além de 3 Regiões Integradas de Desenvolvimento – RIDEs).
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Pesquisadores e família a ser entrevistada para o ENDEF, [1974 ou 1975]. Acervo Memória IBGE.Pesquisadores coletando dados para o ENDEF, [1974 ou 1975]. Acervo Memória IBGE.Pesquisador coletando dados para o ENDEF, [1974 ou 1975]. Acervo Memória IBGE.Capa de publicação com análise dos resultados do ENDEF. ESTUDO das informações não estruturadas do ENDEF e de sua integração com os dados quantificados. Rio de Janeiro: IBGE, 1978. Parte II, v.2. (Estudo Nacional da Despesa Familiar).
Início da realização dos trabalhos de campo do Estudo Nacional da Despesa Familiar ― ENDEF, concluídos em 1975. Para a coleta dos dados, os agentes do IBGE visitavam cada domicílio durante uma semana. Eram pesquisadas informações detalhadas sobre orçamentos e hábitos alimentares das mais de 50 mil famílias da amostra. O ENDEF constituiu uma pesquisa pioneira, emblemática da gestão Kerstenetzky (1970-1979), na medida em que associava métodos de pesquisas qualitativas, típicos das ciências sociais, à produção de dados quantitativos por meio de pesquisas domiciliares, que o IBGE já executava desde fins dos anos 1960.
Realização do primeiro levantamento sobre saneamento básico no Brasil, através de convênio celebrado entre o Ministério da Saúde e o IBGE, cabendo ao IBGE a responsabilidade pela operação de coleta. A partir de 1977 o IBGE passa a executar todas as etapas da pesquisa
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Inauguração da Reserva Ecológica do Roncador, em 22 dez. 1975. Esq./dir.: Jacob Freitas (primeiro administrador da reserva) e Isaac Kerstenetzky, então presidente do IBGE. Disponível em: http://www.recor.org.br/images/inau.jpg . Acesso em: 18 maio 2012.Inauguração da Reserva Ecológica do Roncador, em 22 dez. 1975. Discurso de inauguração proferido pelo Diretor-Geral do IBGE, Eurico Borba (ao centro, lendo). Disponível em: http://www.recor.org.br/images/eurico.jpg . Acesso em: 18 maio 2012.Marca da Reserva Ecológica do IBGE (RECOR). Disponível em: http://www.recor.org.br/images/logo3.png . Acesso em: 18 maio 2012.
O IBGE inaugura a Reserva Ecológica do Roncador ― RECOR, a 30 km do centro de Brasília, em gleba que fora doada pelo Governo do Distrito Federal em 1961. Concebida para ser uma unidade de conservação e pesquisa científica sobre o Cerrado, foi rebatizada, em 1978, como Reserva Ecológica do IBGE, mantendo-se a sigla original. Antes disso, ainda em 1973, o IBGE criara a Superintendência de Recursos Naturais – SUPREN, que em 1975 passou a chamar-se Superintendência de Recursos Naturais e Meio Ambiente. Com tais iniciativas, a gestão Isaac Kerstenetzky (1970-1979) assinalava sua sintonia com as questões ambientais, então emergentes na agenda mundial, como evidenciado no Relatório do Clube de Roma (1972) e na I Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente, em Estocolmo (1972). Em 1993 a RECOR foi incluída pela UNESCO entre as Áreas Núcleo da Reserva da Biosfera do Cerrado; e desde 2002 também faz parte da Área de Proteção Ambiental do Planalto Central.
Novo Estatuto completa as transformações estruturais a que o IBGE vinha sendo submetido desde 1967, consolidando-se o órgão como instância de produção de informações e estudos destinados ao planejamento econômico e à segurança nacional.
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Reunião do Conselho do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. 1985.Reunião do Conselho do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA. 1986.
Criação do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor ― SNPC, com a finalidade de disponibilizar instrumentos que permitissem o acompanhamento da variação de preços e de produtos e serviços no país. No ano seguinte teriam início as séries históricas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC e do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA.
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Folder de divulgação do estudo Panorama Nacional e Internacional da Produção de Indicadores Sociais, publicada em 2016.Folder de divulgação da Síntese de Indicadores Sociais. 2012Folder de divulgação da Síntese de Indicadores Sociais. 2016
Publicação da versão final da primeira Matriz de Relações Intersetoriais (matriz de insumo-produto), sistematizando dados relativos aos principais fluxos reais verificados na economia nacional.
Publicação do primeiro relatório de indicadores sociais produzido pelo IBGE, trabalho voltado ao estudo da estrutura social brasileira, articulando a análise das características mais gerais da esfera de produção e repartição (divisão de trabalho, mobilidade ocupacional, distribuição de renda) à análise específica das condições de subsistência social dos grupos de baixa renda.
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Implantação da Pesquisa Mensal de Emprego ― PME, inquérito voltado à produção de indicadores mensais sobre a força de trabalho, a partir de levantamentos realizados em domicílios brasileiros. Inicialmente a pesquisa abrangia as Zonas Metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo, mas poucos meses após o seu lançamento foi expandida às Zonas Metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador.
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Lançamento do Censo 1980: em 2 de setembro de 1980, o general-presidente João Batista Figueiredo (sentado na cabeceira) é recenseado por Jessé Montello (2º esq./dir.), presidente do IBGE de 1979 a 1985, 1980. Acervo Memória IBGE.Manifestação na entrada da unidade do IBGE em Mangueira, 1985. Acervo ASSIBGE-SN/Núcleo Canabarro.Manifestação nos arredores da unidade do IBGE em Mangueira, 1985. Acervo ASSIBGE- SN/Núcleo Canabarro.Passeata de servidores nos arredores da unidade do IBGE em Mangueira, 1985. Acervo ASSIBGE-SN/Núcleo Canabarro.Cartaz de divulgação do Seminário “O IBGE que queremos”, 1985. Acervo Memória IBGE.Assembleia dos servidores do IBGE, 1985. Acervo ASSIBGE-SN/Núcleo Canabarro.
No ocaso da ditadura militar, em um contexto marcado pelo surgimento de novas lideranças, estratégias e formas de organização no movimento sindical, a chapa "Revirada" vence eleição da Associação dos Servidores do IBGE (ASSIBGE) com mais de 70% dos votos. A proposta de uma atuação sindical combativa, autônoma e atrelada aos movimentos e lutas sociais dá impulso a um processo de forte mobilização dos trabalhadores ibgeanos. Seguindo tal tendência, em 1987 a ASSIBGE se filiaria à Central Única dos Trabalhadores ― CUT, ratificando uma pauta de novo tipo, incorporando, para além das relações de sociabilidade, as lutas envolvendo questões salariais, institucionais, políticas e demais interesses gerais dos trabalhadores. Em 1992, a ASSIBGE e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Instituições e Fundações Públicas Federais de Pesquisas Estatísticas e Geográficas (SINPEG), surgido de um racha no movimento em 1989, seriam fundidos no Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Fundações Públicas Federais de Geografia e Estatística, atual .ASSIBGE – Sindicato Nacional (ASSIBGE-SN)
A ENCE dá início à oferta de cursos de pós-graduação lato sensu.
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Logomarca do Projeto RADAM. Representava a aeronave Caravelle utilizada no transporte de equipamentos de radar e câmeras fotogramétricas. Autor: Paulo Sérgio Rizzi Lippi.Capa da publicação Levantamento dos Recursos Naturais.
Com o retorno à democracia, o IBGE passa por grandes mudanças: durante a gestão de Edmar Bacha (1985-1986) é criada uma Comissão de Reforma Administrativa (CRA), que propõe "Um novo IBGE para uma Nova República". Entre os objetivos da CRA estavam a revisão da missão institucional do IBGE, a desburocratização, a descentralização de decisões, a informatização de técnicas e processos, a melhoria nas relações com a imprensa e com o conjunto de funcionários e a "promoção da comunidade ibgeana", entre outros.
O Projeto RADAM-BRASIL, criado em 1970 com o nome de RADAM (ligado ao Ministério de Minas e Energia) para coletar dados sobre os recursos naturais do território brasileiro, é transferido ao IBGE – o que se efetivaria apenas a partir do ano seguinte, com a absorção do acervo de dados e do corpo técnico do Projeto. Além disso, a Região Amazônica é integrada ao SGB (com a ajuda do sistema TRANSIT de rastreio de satélites artificiais, adotado em 1978), viabilizando o mapeamento sistemático da área.
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Exposição comemorativa do cinquentenário do IBGE. Edmar Lisboa Bacha, discursa. Em segundo plano, esq./dir.: Régis Bonelli (3º) e Suzana Müller (4º), 1985. Acervo Memória IBGE.A HORA DO BOM SENSO: informativo da Comissão de Reforma Administrativa. Rio de Janeiro, n. 1, out. 1986.Cartaz de divulgação do acesso aos dados do IBGE via telex e terminais, [s.d.]. Acervo Memória IBGE.Produtos e veículos de disseminação do IBGE editados pelo CDDI, [198-]. Acervo Memória IBGE.
Como resultado dos trabalhos da CRA, o IBGE passa por uma ampla reestruturação organizacional, entre cujas medidas destaca-se a criação do Centro de Documentação e Disseminação de Informações – CDDI: no espírito da "Nova República", o IBGE procurava abrir-se à sociedade.
O IBGE assume o cálculo das contas nacionais, função desempenhada pela Fundação Getúlio Vargas desde 1947.
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Pesquisa de Orçamentos Familiares
Início da Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF. Tendo como precedente a experiência pioneira do ENDEF, a POF tem como objetivo fornecer informações sobre a composição dos orçamentos domésticos, a partir da investigação dos hábitos de consumo, da alocação de gastos e da distribuição dos rendimentos, segundo as características dos domicílios e das pessoas. As informações da pesquisa são aplicadas na atualização das estruturas de ponderações, necessárias para a produção dos Índices de Preços ao Consumidor e também da da participação das despesas das famílias no cálculo das Contas Nacionais. Além disso, permitem estudar a evolução dos hábitos de consumo das famílias e possibilitam os mais variados estudos sobre diferentes aspectos relacionados à população brasileira, servindo ainda como base para a o desenvolvimento de ações de planejamento econômico.
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III Conferência Nacional de Estatística
Realização da III CONFEST. Excepcionalmente, a CONFEGE não é realizada.
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Delegacia Estadual do IBGE no Espírito Santo (DEGE/ES) entre os anos de 1972 e 1980, [197-]. Acervo Memória IBGE.DEGE/ES a partir de 1980. Escritório Estadual do Espírito Santo (ESET/ES) entre 1990 e 1992. Divisão de Pesquisa (DIPEQ) do Espírito Santo de 1992 a 1996, [s.d.]. Disponível em: http://infoke.ibge.gov.br/infoke/frameset_intranet.php? link=es . Acesso em: 15 maio 2012.
É promulgada, com efeitos financeiros a partir de 1991, a Lei 8.112/90, que instituiu o Regime Jurídico Único (RJU), aplicável a todos os servidores públicos civis da União, das autarquias e fundações públicas federais. A partir de então, o regime de trabalho dos servidores do IBGE deixaria de ser o celetista, implementado na Fundação desde 1967, e passaria ao regime estatutário.
As tradicionais Delegacias do IBGE – DEGEs dão origem a Escritórios Estaduais – ESETs, coordenados por 10 Departamentos Regionais – DEREs então criados. Cada DERE é subordinado diretamente ao Presidente do IBGE e coordena um ou vários ESETs. Em 1992, todos os ESETs seriam transformados em Divisões de Pesquisa – DIPEQs (uma para cada Unidade da Federação), sob a coordenação de 8 DEREs.
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Simon Schwartzman em seu gabinete na presidência do IBGE, 1994. Acervo Memória IBGE.Jacob Ryten na divulgação dos resultados do Programa de Comparação Internacional (PCI) na América do Sul – Consumo domiciliar em 2005, Rio de Janeiro, em 28 jun. 2006, no Auditório Teixeira de Freitas (CDDI). Acervo COMAR/CDDI/IBGE.Capa do relatório produzido pela Missão Canadense. COOMBS, John et al. Relatório sobre a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: missão do Statistics Canada – 26 de agosto a 9 de setembro, 1994. Rio de Janeiro: IBGE, 1994.Seminário Agências Executivas, Rio de Janeiro, em 16 e 17 abr. 1998, no Auditório Teixeira de Freitas (CDDI). À direita, Nuno Bittencourt. Acervo Memória IBGE.Seminário Agências Executivas, Rio de Janeiro, em 16 e 17 abr. 1998, no Auditório Teixeira de Freitas (CDDI). Em 1º plano, esq./dir.: Fernando Abrantes e David Wu Tai. Acervo Memória IBGE.
Logo no início da gestão Simon Schwartzman (1994-1998), é contratada uma Missão do instituto de estatística canadense, que visita o IBGE entre 26 de agosto e 9 de setembro de 1994 com o objetivo de produzir avaliação global da instituição. Liderados por Jacob Ryten, os técnicos do Statistics Canada propuseram mudanças como a melhoria da comunicação interna, o desenvolvimento de uma consciência de custos, uma orientação voltada ao cliente e a garantia de estabilidade de sua direção superior, a salvo de interferências políticas.
Após uma década de grave instabilidade institucional no IBGE (e no país), coincidem os processos de estabilização monetária da economia brasileira, devido à implementação do Plano Real, e de estabilização política do órgão, que consolidaria cada vez mais sua autonomia técnica. A gestão Simon Schwartzman deixou um legado de grandes transformações institucionais, mas terminou sem concretizar seu projeto de conversão do IBGE em Agência Executiva com autonomia financeira, regime de trabalho celetista e um contrato de gestão com o governo federal.
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Cartaz de divulgação do acesso aos dados do IBGE via internet, 1995. Acervo Memória IBGE.Cartaz de divulgação do acesso aos dados do IBGE via celular, 2000. Acervo Memória IBGE.Evolução do leiaute e do número de usuários do portal do IBGE (1996-2010). Infográfico elaborado pelo servidor Marcos Balster a partir de dados da Gerência de Serviços Online (IBGE/GEON) e do portal . REVISTA DO IBGE, Rio de Janeiro, nº Zero, p. 22-23, out.- dez. 2011.Páginas do IBGE na Internet. In: SENRA, Nelson. História das Estatísticas Brasileiras. Rio de Janeiro: IBGE, 2009. Vol. 4, p. 573.
Ganha impulso o processo, iniciado em 1984, de transformação da base de informática do IBGE: de um sistema tradicional, centralizado num mainframe, para um modelo descentralizado em redes interligadas de microcomputadores e servidores, com conexão à intranet por meio de redes locais distribuídas.
Essa "revolução tecnológica" resultou na progressiva implantação de terminais de microcomputadores para o uso de parcela crescente dos servidores da instituição, somada à utilização da internet como instrumento de divulgação de informações produzidas pelo IBGE. Data desse mesmo ano a primeira “versão” do portal do IBGE na web, em momento coincidente com o primeiro boom da internet no Brasil.
Realização de pesquisa de atualização cadastral, o Censo Cadastro, propiciando a Montagem do Cadastro Central de Empresas — CEMPRE. Com isso, os censos econômicos quinquenais são substituídos por pesquisas anuais de base amostral.
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Encontro Nacional de Produtores e Usuários de Informações Sociais, Econômicas e TerritoriaisLocalização das Estações RBMC-IP
Realização do I Encontro Nacional dos Produtores e Usuários de Informações Sociais, Econômicas e Territoriais (IV CONFEST/III CONFEGE)
Começa a ser implantada a Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo — RBMC, com a instalação das estações de Curitiba (PR) e Presidente Prudente (SP). A RBMC é constituída por um conjunto de estações com receptores GNSS que operam 24 horas por dia. Foi a primeira rede estabelecida na América do Sul, com o objetivo de materializar a estrutura geodésica no Brasil e servir de ligação com as redes geodésicas internacionais. As estações da RBMC são materializadas através de pinos de centragem forçada cravados em pilares estáveis. Além dos receptores GPS de dupla frequência, que coletam e armazenam continuamente observações do código e da fase da onda portadora dos satélites, as estações são dotadas de antenas do tipo choke-ring, microcomputadores e sistemas de fornecimento de energia elétrica.
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ENCE, [s.d.]. Disponível em: http://www.ence.ibge.gov.br/web/ence/infraestrutura . Acesso em: 15 maio 2012Marca da ENCE, [s.d.]. Disponível em: http://www.conre3.org.br/novo_site/img/escolas/enceibge.png . Acesso em: 15 maio 2012.Turma da 16ª edição do Curso de Desenvolvimento de Habilidades em Pesquisa (CDHP), realizada em 2005. Disponível em: http://www.ence.ibge.gov.br/image/image_gallery?img_id=37697458. Acesso em: 17 maio 2012.Cartaz de divulgação de pesquisa simulada pela turma da 19ª edição do Curso de Desenvolvimento de Habilidades em Pesquisa (CDHP) em 2006. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/cartazes/CartazCDHP19.jpg. Acesso em: 17 maio 2012.Marca da Escola Virtual do IBGE. Disponível em: http://escolavirtual.ibge.gov.br/cursos/theme/IBGE/pix/logo_evirtual.png . Acesso em: 17 maio 2012.Inauguração das instalações do IBGE na Avenida Chile, Rio de Janeiro, ago. 1997. Esq./dir.: Simon Schwartzman (2º), Antônio Kandir (3º) e Lenildo Fernandes Silva (4º). Acervo Memória IBGE.Um Sistema de Informação Geográfica (SIG ou GIS - Geographic Information System, do acrónimo/acrônimo inglês) é um sistema de hardware, software, informação espacial, procedimentos computacionais e recursos humanos que permite e facilita a análise, gestão ou representação do espaço e dos fenômenos que nele ocorrem.
Primeira edição do Curso de Desenvolvimento de Habilidades em Pesquisa — CDHP, que simula as etapas de uma pesquisa domiciliar por amostragem, do planejamento até a coleta de dados em campo. Alicerçado no modelo do Survey Skills Development Course do Statistics Canada, o CDHP foi uma das principais inovações introduzidas em meio a um processo de reformulação da política de capacitação do IBGE, iniciada em 1995. Além do CDHP, a ENCE executa sistematicamente, desde 1996, um Programa Anual de Treinamento – PAT, oferecendo aos servidores da instituição cursos presenciais de curta duração, além de cursos em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública – ENAP (estes iniciados em 1998).
Criação do Banco de Dados de Recursos Naturais – BDRN, em ambiente digital, utilizando Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) e a tecnologia de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Posteriormente evoluiu para o Banco de Dados e Informações Ambientais (BDIA), como é conhecido atualmente.
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Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCESistema de Vigilância da Amazônia – SIVAM
A ENCE passa a oferecer curso de pós-graduação stricto sensu — Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais.
O IBGE assume parceria com o Sistema de Vigilância da Amazônia — SIVAM e elabora a conversão para o meio digital e a atualização do mapeamento da Amazônia Legal na escala de 1:250.000. Também é executado o mapeamento temático de Vegetação, Geomorfologia, Pedologia e Geologia.
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Unidade Estadual do Ceará. Disponível em: http://172.17.0.17/ce/wp- content/uploads/2011/10/DSC00959.jpg . Acesso em: 17 maio 2012.Unidade Estadual de Minas Gerais, [s.d.]. Disponível em: http://w3.mg.ibge.gov.br/fotos/sede_uemg/andar_1/sede_ue_009.JPG . Acesso em: 17 maio 2012.Edifício Palácio do Café, sede da Unidade Estadual do Espírito Santo. Foto de Evandro Zouain. Disponível em: http://w3.es.ibge.gov.br/sddi/Nova_Intranet/Memoria/imagens/Palacio_do_ Café.JPG . Acesso em: 17 maio 2012.
Nova reformulação na rede de coleta do IBGE, de acordo com recomendações do Projeto Presença (1999): são extintos os DEREs e as DIPEQs. Cada Unidade da Federação passa a contar com uma Unidade Regional do órgão: são as 27 Unidades Estaduais (Ues) do IBGE, que incorporam prerrogativas administrativas antes restritas aos DEREs.
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Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas – SIRGA, implementado para compatibilizar os sistemas geodésicos utilizados pelos países da América do Sul, promovendo a definição e estabelecimento de um referencial único com precisão compatível com a tecnologia atual de posicionamento.
Adotado o Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas — SIRGAS, por meio do decreto Nº 5.334, publicado em 07 de janeiro. O SIRGAS 2000 somava-se aos demais referenciais então em uso no Brasil: South American Datum 1969 — SAD 69 e Córrego Alegre.
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Capa da cartilha sobre a proposta do novo plano de carreira própria para o IBGE. IBGE. CARTILHA do Plano de Carreira Própria do IBGE. Rio de Janeiro: IBGE, 2005. Acervo Memória IBGE.Jogo Rápido: boletim informativo da ASSIBGE – Sindicato Nacional, nº 190, 2005. Acervo ASSIBGE-SN/Núcleo Canabarro.Jogo Rápido: boletim informativo da ASSIBGE – Sindicato Nacional, nº 195, 2006. Acervo ASSIBGE-SN/Núcleo Canabarro.JOGO RÁPIDO: boletim informativo da ASSIBGE – Sindicato Nacional. Charge (autor não identificado). Rio de Janeiro, n.195, 2006. Acervo ASSIBGE-SN/Núcleo Canabarro.
O IBGE, desde 1993 vinculado à carreira de Ciência e Tecnologia (C&T), passa a dispor de um Plano de Carreiras e Cargos próprio – como ocorreria, durante o governo Lula (2003-2011), em diversos outros órgãos do governo federal.
Realização do II Encontro Nacional dos Produtores e Usuários de Informações Sociais, Econômicas e Territoriais.
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Programa de inclusão profissional para portadores de deficiência. Foto Thomaz Silva. Imagem licenciada por Creative Commons (CC BY 3.0).Professor em sala de aula. Foto Rodrigo Sanchez. Imagem licenciada por Creative Commons (CC BY SA 3.0).Lançamento da PNAD 2005. Esq./dir. Wasmália Bivar, Eduardo Pereira Nunes, Márcia Quintsrl. Acervo IBGE.
Após longo período de debates, é estruturado o Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares ― SIPD, um modelo de produção de pesquisas amostrais domiciliares baseado na condução coordenada do planejamento, execução, análise e disseminação dos resultados de diversas pesquisas. Uma característica importante do SIPD é que a amostra de cada uma das pesquisas que o integram corresponde a uma parte ou a integralidade de uma amostra mestra, sendo harmonizados os conceitos e processos nelas utilizados. O novo arcabouço foi criado com o objetivo de, a partir da otimização de esforços e recursos, garantir uma oferta eficiente de informações estatísticas, mais adequada às demandas da sociedade brasileira
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Marca da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais – INDE. Disponível em: http://www.inde.gov.br . Acesso em: 17 maio 2012.Convite para o ato de lançamento da INDE em 8 de abril de 2010, quando foi inaugurado oficialmente o Portal SIG Brasil. Disponível em: http://www.concar.ibge.gov.br/convite_INDE.jpg . Acesso em: 17 maio 2012.
Instituição da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais — INDE, com o objetivo inicial de integrar e disseminar dados geoespaciais mantidos por instituições das três esferas do governo brasileiro. Tais dados são utilizados, por exemplo, para subsidiar a elaboração de políticas públicas e privadas, como o traçado de uma rodovia, a construção de uma usina hidrelétrica ou a instalação de um pólo industrial. O Portal SIG Brasil, inaugurado em 2010, reúne e disponibiliza gratuitamente, por meio de geoserviços, os dados e informações geoespaciais (IG) integrados à INDE, fornecidos gratuitamente a qualquer usuário com acesso à internet.
Lançamento da Escola Virtual IBGE, ferramenta através da qual a ENCE passa a oferecer cursos na modalidade de Ensino a Distância.
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Personal Digital Assistant – PDA, ou “Assistente Pessoal Digital”, equipado com GPS. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/arquivos/noticias/imprensa/fotos/origina l/0000000218.jpg . Acesso em: 18 maio 2012.Marca do Censo 2010. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/censo2010/images/mini_logo_censo.jpg . Acesso em: 18 maio 2012.Redes sociais – Facebook.Redes sociais – TwitterRedes sociais – Youtube.
O Censo 2010 introduziu nova base territorial digital única que viabilizou a utilização, por todos os recenseadores, de computadores de mão equipados com GPS (os "PDAs", testados em operações censitárias desde 2007). Assim, além da possibilidade de investigação de novos temas, o XII Censo Demográfico do Brasil incrementou garantias de qualidade dos dados coletados e agilizou a apuração e divulgação dos resultados produzidos.
Presença do IBGE no microblog Twitter inaugura a participação do Instituto nas redes sociais. Em 2012 a página oficial do IBGE estreia no Facebook, em 2014 no Youtube e em 2015 no Instagram.
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Foto oficial de Wasmália Bivar, presidenta do IBGE 2011-2016. Foto Lícia Rubistein. Acervo IBGE.Wasmália Bivar em entrevista coletiva sobre indicadores globais para acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS. Foto Elza Fiúza / Agência Brasil..
Wasmalia Bivar é a primeira mulher a ser nomeada presidenta do IBGE, no ano inaugural do governo de Dilma Roussef.
Disponibilização da primeira versão do Banco de Nomes Geográficos do Brasil – BNGB
Início da implantação, ainda em caráter experimental, da PNAD Contínua. Já no ano seguinte a pesquisa é efetivada, abrangendo todo o território nacional. A PNAD Contínua constitui uma das pesquisas que compõem o SIPD, tendo como objetivo a produção de informações sobre a força de trabalho no país, migração, entre outros temas socialmente relevantes. Por contemplar maior número de municípios, setores censitários e domicílios, permitindo um ganho considerável na precisão das estimativas, em pouco tempo a PNAD Contínua substituiria a PNAD e a PME, que em meados da década seriam encerradas.
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Início da participação do IBGE no Plano Nacional de Gestão de Risco e Resposta a Desastres Naturais, atuando na validação e geração de bases cartográficas para o mapeamento de suscetibilidade a movimentos de massa, enchentes e inundações.
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O IBGE disponibiliza a Base Cartográfica Contínua do Brasil na escala de 1:250.000 — BC250 que passa a recobrir todo o território nacional numa escala em maior detalhe com relação à Base Cartográfica Contínua do Brasil ao Milionésimo (1:1.000.000) — BCIM. Fundamental como ferramenta para as atividades de gestão e planejamento estatal e privado, a nova escala também é instrumento relevante para órgãos e setores que trabalham com o meio ambiente.
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Além do curso de mestrado, a ENCE passa também a oferecer curso de doutorado no agora renomeado Programa de Pós-graduação em População, Território e Estatísticas Públicas.
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Pedro Luís do Nascimento Silva, Presidente do Instituto de Estatística Internacional.
Após a elaboração e publicação da Política de Comunicação, entra no ar a nova Intranet do IBGE, com o papel estratégico de facilitar os fluxos de informação e a interação entre os ibgeanos, ativos ou aposentados, de todo o país.
Realização do 60º Congresso Mundial de Estatística, organizado pelo International Statistical Institute — ISI, na cidade do Rio de Janeiro. Durante o Congresso, o professor da ENCE, Pedro Luís do Nascimento Silva, foi nomeado Presidente do Instituto de Estatística Internacional.
Realização da 27ª Conferência Internacional de Cartografia, organizada pela International Cartographic Association — ICA, na cidade do do Rio de Janeiro. Realizado pela primeira vez na América Latina, o evento conta com importante participação do IBGE, consolidando sua inserção no cenário cartográfico internacional.
Webcast marca a evolução da comunicação de áudio e vídeo online do IBGE. Com transmissão ao vivo, o sistema permite a integração das unidades e agências do IBGE, em todo o país, independentemente de sua localização e recursos tecnológicos disponíveis.
O SIRGAS 2000 torna-se o único sistema geodésico de referência oficialmente adotado no Brasil.
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Wasmália Socorro Barata Bivar, presidente da Comissão de Estatística da Organização das Nacões Unidas – ONU3ª Conferência Nacional de Produtores e Usuários de Informações Estatísticas, Geográficas e Ambientais – INFOPLAN. Esq./dir. os presidentes do IBGE Paulo Rabello de Castro (1º), Sérgio Bersseman Vianna (2º), Simon Schwartzman (3º). Foto Álvaro Vasconcellos. Acervo IBGE.
No ano em que o IBGE completa 80 anos, o Brasil assume pela primeira vez a Presidência da Comissão de Estatística da ONU, sendo representado por Wasmália Bivar, servidora de carreira e então presidente do IBGE.
Realização da 3ª Conferência Nacional de Produtores e Usuários de Informações Estatísticas, Geográficas e Ambientais — INFOPLAN. Marco nas comemorações dos 80 anos do IBGE, o evento apresentou sessões plenárias centradas no tema “Informações para o Planejamento” que constituíram um espaço importante para reflexões, avaliações e proposições a partir de questões e desafios que foram colocados em torno da abordagem “Coordenação para o Planejamento”. Durante a 3ª Conferência aconteceu a exposição “80 anos de IBGE, 80 anos de Brasil”, uma viagem ao longo do tempo através de textos, imagens e gráficos que mostravam diversos momentos da história do país nas últimas oito décadas.
A RBMC passa a operar com 131 estações. Destas, 99 possuem serviço de posicionamento em tempo real distribuídas em todos os estados do território nacional.
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Defesa da primeira tese de Doutorado da Escola Nacional de Ciências Estatísticas.
Criação da Agência IBGE Notícias, grande avanço na área da comunicação das estatísticas e geociências. A partir da rica produção do Instituto, a agência produz conteúdo multimídia que é distribuído diretamente para a sociedade.
Início dos trabalhos do 11° Censo Agropecuário brasileiro, o décimo realizado pelo IBGE. O Censo Agro 2017 foi inteiramente digital e monitorado via internet, sendo os dados coletados por meio dos Dispositivos Móveis de Coleta — DMCs, semelhantes a smartphones comuns. Os DMCs rodam um aplicativo desenvolvido pelo próprio IBGE, que utiliza GPS e imagens de satélite de cada setor censitário, assinalando a posição do recenseador no terreno e indicando a localização e os endereços dos estabelecimentos a serem recenseados. O aplicativo do DMC orienta o preenchimento do questionário. À medida que o recenseador finaliza suas tarefas diárias, os dados já começam a ser transmitidos via internet e conferidos pelos supervisores.
Os primeiros módulos temáticos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD-C, foram divulgados e mostraram a desigualdade econômica e social e as diferenças regionais por meio das estatísticas de Educação, Trabalho Infantil, Rendimentos de Todas as Fontes, Outras Formas de Trabalho e Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores.
Reformulação do Portal do IBGE na internet.
Na Escola Nacional de Estatísticas – ENCE, a defesa da primeira tese de Doutorado mostrou a consolidação da ENCE como centro de excelência em pesquisas.
Na área de geociências, o estudo Tipologia Intraurbana - Espaços de diferenciação socioeconômica nas concentrações urbanas do Brasil mostrou as condições de vida em que vivem as populações nos centros urbanos. Outros marcos importantes foram a conclusão do Mapeamento de Recursos Naturais - 120 folhas, na escala 1:250.000 (temas geologia, geomorfologia, pedologia e vegetação) e a atualização da Divisão Regional do Brasil em Regiões Geográficas Imediatas e Regiões Geográficas Intermediárias, trabalho que apresentou um novo quadro regional vinculado aos processos sociais, políticos e econômicos sucedidos em território nacional nos últimos vinte anos.
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