Nome: Elson dos Santos Mattos
Área de Atividade: Recursos humanos; orçamento; gestão pública
Depoimento realizado no contexto do Projeto de História Oral. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE.
Data: 06/11/2011
Local da gravação: IBGE/CDDI - Rio de Janeiro (RJ)
Duração: 120 min
Dados biográficos do depoente
Nome completo: Elson dos Santos Mattos
Nascimento: Rio de Janeiro (RJ) - 15/12/1925
Data de entrada no IBGE: 1941
Data de saída ou aposentadoria: 1987
Formação ou cargo: Administrador
Principais atividades: Diretor do Serviço Nacional de Recenseamento (década de 1950); Presidente do SERPRO (década de 1960); Superintendente de Recursos Humanos (décadas 1970-1980); Gestor de Orçamento dos Censos (a partir de 1987); Consultor de Orçamento do Censo 2000
Equipe
Levantamento de dados: Francisco Jose Queiroz Freire; Roberto Schmidt; Vera Abrantes
Elaboração do roteiro: Francisco Jose Queiroz Freire; Roberto Schmidt; Vera Abrantes
Entrevistadores: Francisco Jose Queiroz Freire; Roberto Schmidt
Gravação: Roberto Schmidt; Regina Celia Acioli Oliveira
Sumário: Francisco Jose Queiroz Freire
Copidesque do sumário: Vera Abrantes
Indexação: Vera Abrantes
Assuntos:
- Censo demográfico 1940;
- Censo demográfico 1950;
- Censo demográfico 1960;
- Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO);
- gestão de recursos humanos;
- gestão orçamentária;
- Censo demográfico 1991;
- Censo demográfico 2000;
- crise da estatística 1952;
- logística dos censos;
- autonomia técnica;
- censos agropecuários;
- Jurandyr Pires Ferreira;
- computador UNIVAC 1105;
- Revolução civil-militar 1964
Sumário do depoimento:
As primeiras atividades desenvolvidas na área censitária (1941/1947);
o Censo demográfico 1950 e a chefia da Subdivisão de Apuração Mecânica;
a crise de credibilidade de 1951/1952 na gestão do general Djalma Polli Coelho;
a superação da crise e a continuidade do censo na presidência interina de Manoel Pinto Ribeiro Spíndola (1952);
a gestão visionária de Jurandyr Pires Ferreira (1956-1960);
a representação do IBGE no Congresso Nacional;
a aquisição do computador UNIVAC 1105 e a crise que ultrapassou a gestão de Jurandyr Pires Ferreira;
o Censo demográfico 1960 e as dificuldades de realização e correção para manutenção da série histórica;
o período de tranquilidade na gestão de José Joaquim de Sá Freire Alvim (1961-1963);
a coordenação da operação das eleições no Estado do Rio de Janeiro e a totalização para Presidente e Vice–Presidente da República (1960);
os problemas com o presidente Roberto Bandeira Accioli (1963-1964) e a ida para o Ministério da Fazenda na gestão do Ministro Carvalho Pinto a convite de Werner Graw;
a coordenação do setor de automação na reforma do Ministério da Fazenda, a participação na criação e implantação do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) e a gestão como seu primeiro Presidente (1964-1967);
as divergências com o Ministro Delfim Neto e a saída do SERPRO (1967);
a gestão orçamentária dos censos demográficos de 1991 e 2000;
a gestão na Superintendência de Recursos Humanos nos anos 1970-1980 e a abordagem sobre reforma estrutural e estrutura flexível;
a autonomia do recenseamento e o processo de subordinação da Comissão Censitária Nacional ao IBGE (1940-1950);
a criação do IBGE e o Censo demográfico 1940;
o IBGE - relevância, autonomia e interferência política;
a questão orçamentária nos censos e os problemas da previsão e cumprimento do orçamento;
os impactos da crise de 1964 no IBGE;
as dificuldades do Censo demográfico 1960 e as facilidades do Censo demográfico 2000 em uma abordagem comparativa;
a relevância das transformações tecnológicas no resultado dos censos;
as dificuldades de ordem tecnológica nos censos agropecuários;
os problemas dos censos demográficos e as mudanças estruturais necessárias.