Nome: David Wu Tai
Área de Atividade: Rede de coleta; disseminação de informações
Depoimento realizado no contexto do Projeto de História Oral. Integra o Sistema de Preservação e Disseminação da Memória Institucional e tem por objetivo reconstituir o processo de formação e evolução do IBGE.
Data: 20/03/2003
Local da gravação: IBGE/ CDDI – Rio de Janeiro (RJ)
Duração: 110 min
Dados biográficos do depoente
Nome completo: David Wu Tai
Nascimento: Chunking (China) - 05/05/1949
Data de entrada no IBGE: 1978
Data de saída ou aposentadoria: Em atividade na data da entrevista
Formação ou cargo: Economista; mestre em economia (Fundação Getúlio Vargas -SP)
Principais atividades: Coordenador do Projeto Contas Consolidadas do Setor Público; Coordenador de Censos do Estado de São Paulo 1980; Chefe da Divisão de Coleta de São Paulo; Chefe da Unidade Estadual de São Paulo; Diretor Geral do IBGE; Chefe da Unidade Estadual do Rio de Janeiro; Coordenador de Censos; Coordenador Geral do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI)
Equipe
Levantamento de dados: Francisco Jose Queiroz Freire; Vera Abrantes
Elaboração do roteiro: Francisco Jose Queiroz Freire; Vera Abrantes
Entrevistadores: Francisco Jose Queiroz Freire; Helena Bezerra Torelly; Vera Abrantes
Gravação: Helena Bezerra Torelly; Vera Abrantes
Digitalização: Louise Veloso (estagiária)
Transcrição:
Conferência da transcrição:
Copidesque da transcrição:
Sumário: Vera Abrantes
Copidesque do sumário: Vera Abrantes
Indexação: Vera Abrantes
Assuntos:
- rede de coleta;
- gestão pública;
- Censo demográfico 1980;
- Contagem da população 1996;
- Censo agropecuário 1996;
- Censo demográfico 1991;
- disseminação de informações;
- inovações tecnológicas;
- INTERNET
Sumário do depoimento:
- O nascimento na China, o avô embaixador e a ida para o Chile;
- a mudança para São Paulo aos 16 anos;
- a incompatibilidade dos currículos do ensino fundamental e médio e a necessidade de submeter-se aos exames supletivos;
- o ingresso na faculdade de economia;
- o trabalho na Bayer do Brasil com pesquisa de mercado, a incoerência com suas convicções por ser uma multinacional e a saída para cursar o mestrado em economia na Fundação Getúlio Vargas (SP);
- o processo de seleção para o cargo de analista especializado da unidade estadual do IBGE em São Paulo, a aprovação e o contrato para desenvolver atividades relacionadas às contas consolidadas do setor público;
- o treinamento, no Rio de Janeiro, para o Censo demográfico 1980;
- a designação para coordenador do Censo demográfico 1980 no Estado de São Paulo e o desafio de treinar 27 000 recenseadores;
- a chefia da Divisão de Coleta em São Paulo;
- o convite de Charles Müller para ocupar a Diretoria Geral;
- o plano de cargos e salários para a Instituição;
- a estrutura da rede de coleta proporcionando mobilidade para realizar qualquer tipo de trabalho;
- a operação em 1996 para preparo da contagem da população e do censo agropecuário;
- a seleção de pessoal para o Censo demográfico 1991, realizado simultaneamente em 5 507 municípios, o maior concurso público do mundo;
- a capilaridade do IBGE que o torna diferente dos demais órgãos de pesquisa;
- a presença das unidades de coleta e suas bibliotecas levando conhecimento aos estados mais distantes;
- a quebra da série decenal dos censos demográficos em 1990;
- a singularidade do Censo demográfico 1991: inicio e término com os funcionários em greve;
- as estimativas de população e o Fundo de Participação dos Municípios;
- a Contagem da população 1996 e a possibilidade de estimativas com maior precisão;
- a recuperação dos trabalhos técnicos em atraso e o encerramento do milênio com a credibilidade em alta;
- a eleição do IBGE como presidente da Comissão de Estatísticas das Américas;
- os conceitos de área fim e área meio na Instituição;
- o histórico da área de disseminação;
- a criação do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI);
- Nelson de Castro Senra e a feição filosófica do CDDI;
- o IBGE na INTERNET (1994) e o crescimento do número de usuários;
- o prêmio IBEST e o IBGE sempre entre os melhores sites de governo;
- a INTERNET e o acesso à informação de forma rápida, eficiente e, do ponto de vista da instituição, de baixo custo;
- a INTERNET e a revolução na disseminação da informação para o usuário especializado: Banco Multidimensional de Estatísticas (BME), servidor de mapas (mapeamento digital para obter informações) e Sistema de Dados Agregados (SIDRA);
- o atendimento a outros segmentos da sociedade: 7 a 12 (crianças), site teen (adolescentes), pioneiros do IBGE e cidades @;
- o site do IBGE como um grande mosaico de informações, atendendo à sociedade e fazendo uso de tecnologias mais modernas em informática;
- a visão do CDDI como área fim quando for capaz de captar as necessidades dos usuários e interferir nas áreas produtoras no que diz respeito às demandas da sociedade;
- o histórico da gráfica do IBGE;
- a criação da gráfica digital;
- o projeto bibliotecas depositárias;
- o convênio com o Ministério da Educação (MEC) e o projeto do Atlas Geográfico Escolar;
- as alterações de conteúdo nas publicações da Diretoria de Pesquisas com o uso do CD-Rom;
- a mudança da imagem do IBGE perante a sociedade;
- o redimensionamento da estrutura funcional do CDDI;
- a inclusão dos funcionários no novo processo tecnológico;
- as áreas produtoras e a credibilidade do CDDI;
- a Conferência de Estatística das Américas em Santiago, Chile;
- as informações estatísticas e geocientíficas como um bem público;
- as oportunidades proporcionadas pelo IBGE e o sentido de realização profissional.